A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), reforça a importância da vacinação contra a poliomielite para crianças de até 5 anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, quatro em cada cinco crianças do público-alvo (menores de 5 anos) ainda não estão protegidas contra a doença no município. As doses contra a pólio, única forma de prevenção contra a paralisia infantil, estão disponíveis em todas as 29 unidades de saúde do município.
– É de extrema importância que os pais atualizem a caderneta de vacinação de seus filhos para que doenças como a poliomielite não voltem a fazer parte do nosso dia a dia. Nossos postos estão sempre à disposição para essas ações – destacou o secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca.
Conforme números extraídos da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, do Ministério da Saúde, Gravataí já aplicou, até o momento, 2.769 doses contra a pólio. Isso representa 18,47% da população-alvo da campanha no município, de 14.995 pessoas. A meta preconizada pelos órgãos de saúde é imunizar 95% das crianças pertencentes a este grupo.
A campanha teve início no dia 8 de agosto, em todo o Brasil. Junto a isso, ocorre a multivacinação para todas as crianças e adolescentes menores de 15 anos. O objetivo é colocar em dia as doses do calendário básico que estejam em atraso. Por conta disso, a SMS orienta que quem for ao posto leve sua caderneta de vacinação para que as equipes de saúde das unidades possam fazer a completa avaliação de cada caso.
Campanhas de vacinação
Iniciadas no dia 8 de agosto, as campanhas se estendem até 9 de setembro. Conforme o Ministério da Saúde, a vacinação contra essas doenças é fundamental para o Brasil reafirmar o compromisso internacional de manter o país livre da poliomielite e de manter a situação vacinal das crianças e dos adolescentes em dia.
Recentemente, Gravataí foi destaque na Atenção Primária, sendo o município com o melhor desempenho no Previne Brasil entre as dez maiores cidades do Rio Grande do Sul. Entre os sete indicadores estabelecidos pelo programa, um deles se refere à proporção de crianças de 1 ano vacinadas na Atenção Primária à Saúde (APS) contra doenças como tétano, difteria, hepatite B e poliomielite.