Os alertas estão dados: depois do superintendente do Hospital Dom João Becker/Santa Casa, Antonio Weston, o prefeito Luiz Zaffalon (MDB) também apela pela vacinação frente a um cenário de crescimento da covid-19 em Gravataí, que o Seguinte: projetou há 30 dias em Gravataí em alerta após primeiro caso de nova variante da covid-19; Vacinar, vacinar, vacinar.
COVID. Aumentando os infectados na rede municipal todos os dias. Eram 2 por dia em outubro; ontem 64. UPA’s estávamos com 1400 atendimentos semana; agora 1840. Busque a VACINA na rede; é fundamental completar o ciclo!! pic.twitter.com/UWu3MwVgkF
— Luiz Zaffalon (@LuizZaffa) December 2, 2022
“A orientação para aqueles que não fizeram ainda a dose de reforço da vacina é que o faça nos próximos dias. O uso de máscaras em ambientes fechados é recomendável, sobretudo para aquelas pessoas portadoras de enfermidades que afetam a imunidade, como o câncer e doenças reumáticas. Algumas cidades e Estados já estão revendo essas políticas de proteção”, recomendou Antônio Weston, superintendente do HDJB, em Covid: “Uma nova onda está batendo à porta”; Superintendente do hospital de Gravataí faz alerta.
Desde o ‘paciente zero’, em março de 2020, até às 8h desta sexta-feira, Gravataí detectou 40.420 casos de infecção pelo novo coronavírus. São 1.088 vidas perdidas.
Apesar da necessidade de cuidados, os 64 casos em apenas um dia, reportados pelo prefeito, e a média de um óbito a cada 15 dias, ainda ficam bem abaixo do pico da covid entre março e abril de 2021, quando seis gravataienses perdiam a vida a cada 24 horas e 300 eram diagnosticados com o novo coronavírus.
Hoje, com a menor letalidade da nova variante, a maior preocupação é o risco de superlotação nos atendimentos em portas de emergência e leitos de internações.
Como analisei em A ‘ideologia da ciência’: 1.086 gravataienses já perderam a vida para covid; Não fosse a vacina e o ‘fica em casa’, seriam mais de 2 mil, graças à ‘ideologia da ciência’, a pandemia segue por mais de um ano controlada em Gravataí, e mais de mil vidas foram salvas em relação ao projetado num cenário sem vacinas e lockdowns à brasileira.
Mas poderia ser melhor, não por falta de vacina ou estratégia de aplicação, e sim de interesse da população: se 226.583 pessoas receberam a primeira dose em Gravataí, 25.448 não fizeram a segunda dose. Dos 201.135 que retornaram para imunização, 89.950 não fizeram a dose de reforço, aplicada em 111.185 pessoas.
Fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos e negacionismos canalhas, nesta segunda-feira o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), órgão ligado à Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, divulgou estudo que mostra a redução de até 16 vezes no risco de óbito por covid-19 em pessoas com segundo reforço; Clique aqui para acessar.
Ao fim, é vacinar, vacinar, vacinar.
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