Com o objetivo de facilitar o ingresso de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a Prefeitura de Gravataí formará, na próxima segunda-feira (21), 83 alunos em cursos profissionalizantes. A entrega dos certificados será feita no auditório do Colégio Adventista de Gravataí (Rua Irmã Vieira, 75, bairro Monte Belo) a partir das 14h, com abertura do cantor com deficiência visual Artur de Mari, que participou do The Voice Kids em 2022.
As qualificações nas áreas de auxiliar de produção (para pessoas com deficiência intelectual) e auxiliar administrativo (deficiência física, visual e auditiva) ocorreram entre novembro de 2022 e junho de 2023.
A iniciativa teve recursos do Ministério do Trabalho captados pelo Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência com o apoio da Prefeitura de Gravataí. Também foram parceiras entidades como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o Centro Ocupacional dos Familiares, Amigos e Deficientes Mentais de Gravataí (Cofameg), a Associação das Pessoas com Deficiência Visual e Amigos de Gravataí (ADVA), a Associação Down Chute no Preconceito e a Associação Camaleão Azul.
Com idade mínima de 14 anos, os participantes dos cursos também receberam uma bolsa mensal de R$ 500 durante cinco meses. Para os surdos e para as pessoas com deficiência física e visual, os cursos foram oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Já para os alunos com deficiência intelectual, as aulas foram na Apae.
– Oferecer curso profissionalizante para pessoas com deficiência é muito mais do que formar mão de obra e inseri-la no mercado de trabalho. Estamos incentivando a autonomia, a inclusão social e o bem-estar das pessoas e de suas famílias – afirmou o prefeito Luiz Zaffalon.
A secretária municipal de Governança e Comunicação Social substituta, Patrícia Lisboa, comentou que as aulas permitiram trocas de experiências e integração entre pessoas com diferentes deficiências. Agora, o próximo passo é sensibilizar os empregadores.
– Nosso objetivo é impactar a sociedade com a nossa condição e mostrar que temos capacidade de trabalhar, fazer cursos e graduação. Basta termos oportunidades – avaliou a secretária com deficiência visual.
