Medida tem objetivo de ampliar o número de ônibus em circulação na cidade quando o movimento nas ruas é maior
Além da solicitação, que já está sendo costurada com o prefeito Airton Souza, Eric Douglas (União Brasil) convidou os demais colegas para fazerem uma visita à garagem da Sogal e entregar o pedido. A ideia dele é aproveitar a frota de seletivos que hoje está parada no pátio da empresa para ampliar o número de ônibus à disposição das pessoas nos horários de maior movimento.
“Já conversei com a Secretaria de Transporte e acham que é possível”, antecipa o vereador.
Eric já havia comentado a disposição de levar os parlamentares à sede da empresa quando, na semana passada, um requerimento solicitando uma audiência pública sobre o transporte coletivo foi aprovada pelo plenário. Conhecendo os detalhes da operação do transporte, os vereadores terão mais elementos para discutir soluções. “Precisamos nos unir para buscarmos juntos uma saída”, diz Eric.
A ida à Sogal será nesta terça, às 10h30.
Por que não antes?
Usar os ônibus seletivos para ampliar a frota parece uma solução óbvia, mas não era. O decreto de calamidade da enchente, lá de meados de 2024 ainda, requisitou parte da frota da Sogal para atendimento aos atingidos – primeiro com busca de desabrigados, depois com entrega de auxílio humanitário.
Só depois veio o passe-livre.
Num primeiro momento, a medida se restringiu apenas ao transporte convencional. O subsídio, portanto, não atingia os seletivos – que são veículos mais completos e com tarifa mais cara. A ideia de utilizá-los agora conta com o apoio da empresa e o ‘ok’ do governo, mas não vai aumentar a conta do subsídio, que segue sendo pago por passageiro que utiliza, efetivamente, o transporte público.