SEGURANÇA

Armamento de guerra em Gravataí: Polícia Civil apreende duas submetralhadoras em investigação sobre tráfico de drogas

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu duas submetralhadoras de calibre 9 mm e prendeu um homem, nesta terça-feira (23), durante operação no bairro Neópolis, em Gravataí. A ação foi conduzida pela 3ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (3ªDIN/Denarc), vinculada ao Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico, e reforça a campanha de enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado no estado.

De acordo com as investigações, os agentes localizaram as armas de uso restrito em posse do suspeito, que foi autuado em flagrante pelo artigo 16 da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), que tipifica o porte ilegal de armas de fogo. Após a prisão, o homem passou por procedimentos legais na delegacia e foi encaminhado ao sistema prisional.

O delegado Joel Wagner, responsável pelo caso, destacou que a apreensão reflete a prioridade das operações policiais contra o avanço de grupos criminosos na região. “Esta ação é parte de uma estratégia contínua para desarticular redes envolvidas no narcotráfico e na circulação ilegal de armas, fatores que alimentam a violência”, afirmou.

A 3ªDIN/Denarc tem concentrado esforços em investigações que conectam o porte de armas a delitos mais complexos, como homicídios e assaltos.

Armas de guerra e desafios

As submetralhadoras apreendidas, de alto poder de fogo, são comumente vinculadas a facções criminosas. A apreensão de equipamentos dessa natureza é considerada crucial pelas autoridades, já que sua presença em áreas urbanas eleva riscos de confrontos e massacres. Dados do Denarc indicam aumento de 18% na apreensão de armas de calibre restrito no estado em 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior.

A polícia reforçou o pedido para que a população colabore com informações anônimas sobre atividades suspeitas por meio do Disque-Denúncia do Denarc: 08000 518 518. “A participação da sociedade é vital para desmontar estruturas criminosas”, concluiu Wagner.

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