Se torcedor ganhasse jogo, o Inter teria sido bicampeão mundial na quarta-feira. Que aula de apoio, mobilização, lealdade e amor à camiseta! Pena que ficou apenas no entorno do Beira-Rio.
Dentro de campo, o que o time de Roger Machado fez para amenizar a esmagadora superioridade do adversário? Absolutamente nada! E não venham colocar a culpa no papel picado, né? Por favor, não subestimem ainda mais a inteligência do torcedor.
Era para ser o jogo da vida. Futebol não é apenas exercício da técnica. Alô, Roger Machado! É possível compensar com estratégia, marcação, variação tática, raça e “faca entre os dentes”. Doce ilusão! O time foi a cara do fracasso do primeiro ao interminável minuto derradeiro. Cadê o D’Alessandro? E o Paulo Paixão? O Inter está morto fisicamente desde o término do Gauchão.
Perder para o Flamengo, “Real Madrid” das Américas, não é nenhum absurdo. É a lógica, aliás, mas a postura foi inaceitável. Patética. Revoltante. Inacreditável! Foi o retrato fiel da gestão de Alessandro Barcellos, em que o torcedor precisa festejar antes, porque depois é impossível. Foram 19 eliminações, sendo 14 no Beira-Rio.
É claro que o destino foi cruel com o Colorado. Como “prêmio” pelo primeiro lugar no “grupo da morte”, eis o melhor time do continente no primeiro mata-mata. Em matéria de sorteio, o pão do Inter sempre cai com a manteiga virada para baixo. Será mesmo que já pagaram o pai de santo?
Neste final de semana, seria hora de virar a página. O adversário? Um dos líderes do Brasileirão, o Cruzeiro. Senhoras e senhores do conselho, nova derrota com futebol abaixo da linha da pobreza. Mais 90 minutos de agonia para estragar o domingo das famílias coloradas. E nova gota no oceano de decepções em vermelho e branco. Desde 2012, o Sport Club Internacional não merece a torcida que tem.
Força e fé, Nação Alvirrubra! Mesmo combalido e respirando por aparelhos, um Gigante jamais deixará de ser Gigante.