SERVIÇOS

CRAS e CREAS: saiba como funcionam os serviços de assistência social em Cachoeirinha

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SMCAS) é responsável pela implantação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em Cachoeirinha. Isso ocorre por meio dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). Embora atuem de forma complementar, cada um tem funções específicas no atendimento à população em situação de vulnerabilidade.

De acordo com Cássia Gisele Anjos de Oliveira, coordenadora do Cadastro Único (CadÚnico), o CRAS é considerado a política básica, o primeiro contato do cidadão com a assistência social. “Quem precisa fazer uma carteirinha para o transporte, carteira da pessoa idosa ou com deficiência, buscar um benefício, vai procurar este serviço. Ele é o primeiro atendimento”, explica.

O CRAS oferece acolhimento, orientação e encaminhamento, contando com equipes formadas por assistentes sociais, psicólogos e técnicos do SUAS. Em Cachoeirinha, cerca de 53 mil pessoas estão cadastradas no CadÚnico – o que representa 38% da população.

Atualmente, o município dispõe de cinco unidades: Carlos Wilkens, Colinas, Esperança, Jardim Betânia e Vila Anair. O CRAS Esperança, inaugurado recentemente no bairro Nova Cachoeirinha, ampliou o acesso ao serviço.

Segundo o secretário Nerisson Oliveira, a escolha dos locais é estratégica: “O CRAS fica em áreas onde há maior vulnerabilidade, justamente para facilitar o acesso da população”.

CREAS: atendimento especializado

Já o CREAS atende pessoas e famílias em situações de maior risco, como violência, abuso, exploração ou situação de rua. Muitas vezes, os casos chegam por denúncias ou encaminhamentos do Judiciário, Conselho Tutelar ou mesmo dos próprios CRAS.

Em Cachoeirinha, há duas unidades: o CREAS Rodrigo Marcelino, no Jardim Colinas, e o CREPop RUA, voltado especificamente para a população em situação de rua. Além da abordagem social, o serviço oferece oficinas temáticas e atividades de geração de renda, buscando fortalecer a autoestima e incentivar a reinserção social.

Como buscar atendimento

No município, cerca de 30 técnicos – entre coordenação, assistentes sociais e psicólogos – atuam nos serviços, além de 10 cadastradores e equipes de recepção.

Para receber atendimento, o cidadão deve procurar o CRAS da sua região. Uma triagem inicial identifica a necessidade e orienta sobre o encaminhamento adequado. Nos casos que demandam atuação especializada, o atendimento pode ser direcionado ao CREAS.

Situações de violação de direitos também podem ser denunciadas pelo Disque 100, serviço nacional coordenado pelo Ministério da Assistência Social.

Um espaço de acolhimento e convivência

Além de atendimentos técnicos, os CRAS oferecem atividades coletivas. No CRAS Esperança, por exemplo, funciona um grupo de idosas que se reúne toda quinta-feira à tarde. A coordenadora Cirlei Machado conta que o momento é aguardado com entusiasmo: “Elas trocam ideias, desabafos, participam de palestras e passeios. É lazer, mas também informação”.

Aos 64 anos, Terezinha dos Santos Vieira é uma das participantes e garante que aprendeu até novas receitas: “Já fiz até bolo de alface. Melhorou minha alimentação e meu bem-estar”, afirma.

Onde encontrar os serviços

CRAS

  • Carlos Wilkens – Rua Anita Garibaldi, 273, Vila Carlos Wilkens
  • Colinas – Rua Guaianás, 740, Bairro Jardim Colinas
  • Esperança – Rua Espanha, 636, Bairro Parque Mal. Rondon
  • Jardim Betânia – Rua Itapeva, 160, Jardim Betânia
  • Vila Anair – Rua Estrela, 50, Bairro Anair

CREAS

  • CREAS Rodrigo Marcelino – Av. Guaianá, 670, Jardim Colinas
  • CREPop RUA – Rua Missões, 760, Jardim Colinas

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