DIREITOS

Cachoeirinha lança o 1º Censo LGBTQIAPN+ para orientar políticas públicas

A Prefeitura de Cachoeirinha, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (SMCAS) e do Departamento de Direitos Humanos, lança nesta quarta-feira (1) o 1º Censo LGBTQIAPN+ da cidade. A iniciativa permitirá mapear a população LGBTQIAPN+ local, fornecendo dados essenciais para a construção de políticas públicas mais inclusivas.

O censo poderá ser respondido online, por meio de formulário virtual, ou presencialmente, em 14 pontos distribuídos pelo município. O lançamento terá início às 8h30 com a veiculação do censo dentro dos veículos seletivos e coletivos da TRANSBUS. Às 17h30, será realizada a blitz “Somos Todos: Contagem e Representatividade”, com concentração na sinaleira em frente ao Shopping do Vale, seguida de caminhada até o CESUCA, às 18h30.

Objetivo e importância

Para Ricardo Jezur, coordenador do Departamento de Direitos Humanos, a iniciativa marca um momento histórico para Cachoeirinha: “O Grupo de Trabalho que construiu este Censo trabalhou com dedicação, sensibilidade e muito amor. Estamos promovendo um marco para a nossa cidade, dando visibilidade à comunidade LGBTQIAPN+, ouvindo suas histórias que ajudarão a construir políticas públicas baseadas em dados reais.”

A disponibilização de locais presenciais visa contemplar cidadãos que não têm acesso à internet ou computador. Cachoeirinha se torna o segundo município do Estado a realizar um censo dessa parcela da população, reforçando o compromisso com a inclusão e a representatividade.

Locais presenciais para participação

Entre os 14 pontos disponíveis estão unidades do CRAS, Posto de Atendimento da SMH, CREPOP/Albergue, CREAS Rodrigo Marcelino, SAE, Instituto Cultural e Social Àgora, Câmara de Vereadores, SMED – Central de Matrículas e o Facilita no Shopping do Vale. Os endereços, dias de atendimento e horários estão disponibilizados para garantir acesso amplo e inclusivo à população.

A SMCAS reforça a importância da participação de todos: quanto mais pessoas responderem ao censo, mais precisas serão as informações para orientar programas e ações voltados à comunidade LGBTQIAPN+ no município.

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