Lideranças do Hospital Dom João Becker e da Liga Feminina de Combate ao Câncer, de Gravataí, se reuniram para articular parceria, visando auxiliar pacientes de uma das principais enfermidades da atualidade. O Hospital irá disponibilizar uma sala para que o grupo de voluntárias possa atuar, juntamente com o Grupo de Humanização do HDJB. A ideia é de que nas próximas semanas essa estrutura já esteja em atividade.
A causa tem amplo apelo popular. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 70 mil brasileiros são diagnosticados com a doença, anualmente. Somando os familiares, que também são impactados, são centenas de pessoas que vivem a experiência de enfretamento do câncer.
– Iniciativas, como criação de ligas de voluntários, são fundamentais para dar suporte aos pacientes e auxiliar o trabalho dos profissionais de saúde. Aqui no Dom João Becker, a Liga Feminina de Combate ao Câncer terá portas abertas para nos ajudar – afirma o superintendente, Antonio Weston.
Estimativas dão conta de que até 2030, o câncer irá superar as doenças cardiovasculares e se tornar a principal enfermidade no Brasil.
A aproximação vai oportunizar a criação de diversas iniciativas conjuntas na prevenção e combate à doença na população. A Liga Feminina de Combate a o Câncer de Gravataí atua por meio de palestras e auxilia no encaminhamento dos exames, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde.
– Somos mulheres voluntárias, algumas que já passaram por um histórico de câncer. Nosso objetivo é de ajudar pessoas, especialmente em vulnerabilidade social, e também acolher as famílias que recebem a notícia da doença – comenta a vice-presidente da Liga, Zete Blehm.
Com a instalação da sala de atendimento, será possível receber familiares, além de criar um banco de peruca e lenços, visando trabalhar a autoestima dos pacientes.
Além de Zete Blehm, participaram da reunião a presidente, Valdirene Ferreira, e a diretora social da Liga, Marlene Espíndola. Pelo Dom João Becker, além do superintendente, Antonio Weston, estiveram presentes as coordenadoras do Grupo de Humanização do hospital, Jaqueline Fonseca e Liane Pereira.