Mudança de comando

CANOAS | Por que Jairo Jorge só foi para casa depois das 2h da madrugada

Prefeito visitou UPAs, CAPS e hospitais ao lado do secretário Felipe Martini nas primeiras horas da madrugada.

Prefeito vistoriou hospitais, UPAs e CAPS que trocaram de comando à meia-noite desta quinta-feira

Não, Jairo Jorge não foi ao baile funk – nem se tem notícia de que seja um grande pé-de-valsa, mas isso também é assunto da nossa conta. Mas então por que o prefeito só foi para casa depois das duas da manhã? Explico. Nesta quarta-feira, 26, depois da coletiva de impresa que explicou os detalhes da troca de comando nos hospitais, UPAs e CAPS da cidade e deu um ponto final à Era Gamp em Canoas, o prefeito e o grupo que o assessora na área da Saúde, entre eles o secretário Felipe Martini – Maicon Lemos, titular da Saúde, está afastado para tratar H3N2 -, combinaram de vistoriar as primeiras horas do novo serviço. 

 

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Havia uma preocupação com o atendimento no Pronto Socorro, onde parte da equipe médica não estava concordando com a forma de contratação proposta pela Aceni, entidade que agora faz a gestão do HPSC. Durante a semana, em reunião na Prefeitura, Jairo determinou que a solicitação dos médicos fosse atendida e o problema acabou contornado. "Parte dos médicos preferiram manter o vínculo como celetistas e outros com PJ. Então foi feito assim: quem queria CLT, terá CLT; e quem quer PJ, terá PJ", contou o prefeito.

Na prática, muda apenas a forma de contratação. Celetistas são os contratados com carteira assinada e recolhem impostos como qualquer trabalhador formal. Os PJ – ou Pessoa Jurídica – são contratados como empresa e, por fim, equiparados a prestadores de serviço. Essa modalidade, no caso de médicos e profissionais liberais, vem se tornando cada vez mais comum porque permite uma tributação menor se comparada ao trabalhador assalariado – mas não dá direito a FGTS, por exemplo, nem às demais verbas rescisórias em caso de demissão futura.

Até por volta das 9h desta quinta-feira, 27, não houve qualquer problema de atendimento no HPSC por falta de médicos. A Aceni segue a contratação de mais 257 profissionais – não só para o corpo clínico, diga-se – para completar todas as escalas. Enquanto isso, a entidade manterá o serviço com horas extras e extensão de turnos.

No HU, onde falta apenas 66 profissionais para completar o quadro de funcionários, o impacto da mudança não gerou qualquer turbulência. Nos próximos dias ainda haverão ajustes de escala e recomposição de serviços. De acordo com o prefeito, a meta é voltar a ter o número de procedimentos, internações e atendimentos registrados em 2015, quando o hospital foi administrado pelo Grupo Mãe de Deus. O HU, no entanto, é a referência para tratamento de pacientes com Covid-19 e todo o conjunto de procedimentos eletivos está suspenso em razão da pandemia.

Nas UPAs e nos CAPS o atendimento seguiu normal durante a noite, sem registro de intercorrências em razão da troca na gestão.

Bom de dança ou não, Jairo Jorge pode voltar para casa aliviado: o 'tchau, querida' para o Gamp está consumado.

 

 

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