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O que se sabe sobre a tragédia que matou secretária Sônia Oliveira e marido

Peritos verificando o motor home | Foto POLÍCIA CIVIL

Dez dias depois a asfixia por monóxido de carbono é a principal hipótese causadora da tragédia que vitimou a secretária da Educação e presidente do MDB, Sônia Oliveira, e o marido José Ricardo de Abreu.

O Seguinte: reportou o caso que abalou Gravataí em Tragédia leva Sônia Oliveira, filha de Dorival, secretária da educação e ’rainha’ do MDB de Gravataí e Uma despedida da grandeza de Sônia Oliveira em Gravataí; Assista.

Laudo dos peritos do Posto Médico-Legal (PML) de Taquara indicou já no dia seguinte aos corpos terem sido encontrados que a asfixia aconteceu em decorrência de um vazamento de gás, possivelmente por falha no aquecedor do furgão transformado em motor home onde o casal passava a noite em um camping no bairro Avenida Central, entre Gramado e Canela.

Conforme o delegado Gustavo Celiberto Barcellos, da Delegacia de Polícia Civil de Gramado, a principal tese da investigação é de que, por problemas nos equipamentos de aquecimento, o gás circulou pelo veículo que estava com janelas fechadas devido às noites mais frias do ano e Sônia e Ricardinho provavelmente estavam dormindo e não perceberam.

Na noite em que os corpos foram encontrados, dia 3, o delegado já tinha ouvido de policiais que foram até o camping que não havia sinais de violência, carteiras, bolsa, malas, dinheiro e celulares estavam dentro do veículo, o botijão de gás estava vazio e o equipamento de passagem de gás parecia funcionar como se estivesse ligado.

Câmeras que monitoram a entrada e as laterais do terreno também ajudam a praticamente descartar homicídio, crime patrimonial.

A investigação de Barcellos aponta que foram encontrados defeitos no funcionamento do aquecedor, que podem ter provocado uma queima errada que levou à ingestão do monóxido de carbono.

Ainda segue a investigação sobre como o motor home foi montado e se havia certificações do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) por empresa cadastrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e que tenha Certificado de Adequação ao Trânsito (CAT) expedido pelo Departamento Nacional do Trânsito (Denatran). 

À GZH, o empresário Edelvã Roni Pasa, sócio da Neway Motorhomes, que atua há 12 anos com a fabricação desse tipo de veículo, analisou a situação com base nas informações disponibilizadas pela polícia e avaliou que o aquecedor de água estava funcionando, tentando acender.

Conforme o especialista, isso ocorre, por exemplo, quando uma torneira está aberta na opção de água quente ou quando há vazamento em uma mangueira, por exemplo. De acordo com ele, a marca do aparelho usado é confiável, o que pode indicar problema na instalação.

O inquérito, sobre a morte acidental, ainda está em andamento.

 

Assista à despedida de Sônia e Ricardinho

 

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