Crise do coronavírus

CANOAS | Jairo Jorge, em Brasília, discute mais recursos aos municípios; socorro antes que a terceira onda chegue

Em recente viagem a Brasília, Jairo acompanhou a posse na Frente Nacional de Prefeitos que, hoje, representa em audiência na Esplanada dos Ministérios. Foto: Arquivo

Prefeito começa a semana na Capital Federal em reunião com a Casa Civil e com a presidência do Senado sobre aporte da União para enfrentar a pandemia em 2021

Nesta segunda-feira, 7, Jairo Jorge é um dos convidados da Frente Nacional dos Prefeitos para encontro com a ministra Chefe da Casa Civil, a deputada Flávia Arruda, do PL. O prefeitos querem discutir a possibilidade de um novo remanejo de recursos da União para que os municípios avancem no combate à pandemia, a compra de vacinas e a mobilidade urbana – o que, em Canoas, tira o sono do governo e de toda a população.

 

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Em maio do ano passado, o Senado aprovou o Programa Federativo de Enfrentamento à Pandemia que garantiu R$ 125 bilhões aos Estados, municípios e aos Distrito Federal para as ações específicas de combate ao coronavírus. Canoas recebeu R$ 106 milhões, no total. Este ano, nada. E nem precisa dizer que a pandemia em 2021 tem sido mais grave e letal do que em 2020.

Esse dinheiro não é só para segurar as pontas em UTIs e hospitais: a Frente Nacional dos Prefeitos ainda não desistiu da compra de vacinas para acelerar o ritmo da imunização país afora. O problema é que manter a Saúde longe do colapso tem drenando os caixas municipais – e, aí, fica difícil pensar em compra de vacinas. A conversa, em Brasília, não é só mais uma passada de pires, portanto, mas a tentativa de colocar os municípios no protagonismo do momento mais difícil das últimas décadas, no mínimo.

Uma saída para o transporte

A pauta de JJ em Brasília não fica só na Saúde. O prefeito tem encontros na Esplanada e no Senado também sobre mobilidade urbana e transporte público, assunto que franze a testa de qualquer canoense. Empresas aumentaram o coro pela criação de subsídios como forma de manter o sistema como está: funcionando, mas sem modernizações. É pouco. No mundo ideal, esse subsídio poderia vir na forma de isenções tributárias, especialmente sobre insumos como diesel e pneus, e sobre a folha de pagamento das empresas. Assunto, de novo, para o Congresso Nacional e a União. A aposta mais provável, no entanto, é que o governo se disponha a abrir financiamentos de projetos inovadores, capazes de atender ao grande público ao mesmo tempo em que convive harmoniosamente com os aplicativos, por exemplo.

Novidades sobre o aeromóvel e a PPP que se pensa para tirar o projeto do papel podem vir esta semana.

 

 

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