a poesia do cidade

Filmes

Não ouso dizer teu nome. Quando o digo, a música termina.

Apreciamos o dorso do menino na praia. De baixo prá cima.

Seu corpo comprado em liquidação divina. Irmão do fogo.

Já fui assim APOLO. Sou agora um deviante. Um monstro

Na velhice. Sempre teremos nossos filmes. Sou o quadro

Escondido de Dorian Gray. Passados são os dias dos carros

Rápidos. Onde conjuramos a alquimia do gozo prático.

Assim findamos os crimes. Nos guardando em fruteiras.

Sempre teremos nossos filmes. Sempre seremos anjos.

 

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