crise do coronavírus

Prefeitos da Grande Porto Alegre pressionam por antecipação da vacinação a professores

Profissional da saúde é vacinada em UPA, na primeira fase da campanha de imunização

Luiz Zaffalon, de Gravataí, Miki Breier, de Cachoeirinha e prefeitos das cidades que integram o Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) vão procurar o Ministério da Saúde, nos próximos dias, para buscar a antecipação da vacinação dos profissionais da Educação. A intenção é que eles passem a integrar a Fase 2, junto das pessoas com idade entre 60 e 74 anos. O assunto foi discutido na manhã desta quarta-feira, durante encontro na sede da Granpal, em Porto Alegre.

Atualmente, professores e servidores de escolas estão na quarta fase, ao lado de membros das forças de segurança e salvamento e de funcionários do sistema prisional. Com a antecipação da imunização de quem atua nas instituições de ensino, as prefeituras elevariam a segurança no retorno às aulas.

– Nossa principal reivindicação é a imunização de todos os profissionais da educação das redes estadual e municipal. Para que possamos começar o ano letivo de 2021, precisamos dar esse passo. Assim, os profissionais poderão exercer seu trabalho com maior segurança e preservaremos a vida das pessoas – defendeu o presidente da Granpal e prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella.

O secretário estadual de Educação, Faisal Karam, esteve presente na reunião e segue a mesma linha em defesa da reabertura das escolas. Faisal colocou a estrutura da Secretaria da Educação à disposição dos municípios para a formulação de protocolos eficientes no retorno às aulas.

A partir da reunião com os prefeitos, o governo do Estado atuará ao lado da Granpal nas articulações junto ao governo federal.

– Precisamos pensar no aluno. Os estudantes não têm mais condições de permanecerem afastados da sala de aula. Nesse sentido, o diálogo com os municípios é fundamental – disse Faisal.

 

Plano B

 

Os prefeitos sugerem ainda um Plano B, caso a União se mantenha irredutível e não permita a alteração na ordem de imunização.

– Nesse caso, pediremos ao governo do Estado que articule para que os municípios que desejarem, e tenham capacidade financeira, possam comprar as doses e vacinem seus professores – adiantou Battistella.
 

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