Sindicato dos Professores busca agenda com o governo para conter o ensino híbrido enquanto professores não forem vacinados
Julio Cesar Santos, presidente do Sindicato dos Professores de Canoas, o Sinprocan, conta que foi pego de surpresa nesta terça-feira, 26, ao participar de uma reunião do Comitê Gestor da Educação e ser informado sobre o calendário de volta às aulas em Canoas – segundo ele, sem qualquer discussão. "Não fomos consultados, fomos informados", diz ele.
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Em seguida, à tarde, a informação sobre o calendário já circulava pelas redes sociais da Prefeitura.
Julio disse ao blog que vai pedir uma audiência com a secretária de Educação, Sônia Rosa, para que a questão seja revista. "Não há segurança sem vacina, nem mesmo no ensino híbrido. Manifestamos essa posição na aberta de Mesa de Diálogo aberta pelo governo com a categoria, mas vamos levar nossa reivindicação ao fórum adequado também", informa.
A percepção do presidente do Sinprocan é a mesma da maioria dos brasileiros em relação a volta às aulas. Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta terça, 26, revela que 61,9% dos entrevistados afirma que não é possível, no momento, uma volta segura às escolas. A pesquisa ouviu 2105 brasileiros em todas as regiões do país entre os dias 15 e 18 de janeiro.
No caminho inverso, menos de um em cada três acham que é seguro levar os filhos às aulas enquanto a pandemia ainda não oferece trégua.
O tema, embora resolvido pelo governo, seguirá na pauta política. E a depender de como for conduzido, vai se transformar no primeiro ponto de desgaste de Jairo Jorge com a categoria.
