Como antevi hoje pela manhã em Câmara de Gravataí vota hoje inevitável pedalada da pandemia; Sessão extra já vai para o VAR, o parcelamento em 60 vezes da pedalada de R$ 72 milhões na Previdência de Gravataí, autorizada pelo governo Jair Bolsonaro e avalizada pelos vereadores em 2020, foi aprovada pela Câmara em sessão extraordinária nesta terça.
Mas o VAR, como também antevi, vai precisar agir após a decisão do colégio de líderes que definiu a composição das comissões de Justiça e Redação (CJR) e de Finanças e Orçamento (CFO).
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A CJR ficou composta por Alison Silva (MDB), Bombeiro Batista (PSD) e Fábio Ávila (PRB). A CFO com Claudecir Lemes (MDB), Cláudio Ávila (PSD) e Roberto Andrade (PP).
Ganhou o governo Luiz Zaffalon (MDB), como hoje é regra, e contei em Zaffa na Prefeitura, Patrícia na Assembleia, Alan na Câmara e Marco Alba na História de Gravataí; As posses e Segue o líder Marco Alba; O grande vencedor da eleição em Gravataí.
A base governista tem 2 a 1 nestas comissões que decidem a vida dos projetos, se vão a voto ou não.
Dilamar Soares (PDT), como reportei no artigo citado acima, vai questionar a formatação na justiça.
É que poderia ser diferente caso a composição observasse apenas os votos por bancadas, como reivindicava o vereador pedetista. Seu partido estaria nas duas comissões.
Ao menos teoricamente seria um 2 a 1 para a oposição, já que PDT e PSD saíram das urnas como adversários de Zaffa.
Ao fim, o governo não teria ganho sem o PSD.
Salvo engano, a articulação foi de Ávila e Bombeiro.
Anna Beatriz da Silva, esposa de Dimas Costa, candidato a prefeito, fez poker face.
O PDT também ficou fora das comissões, e um indignado Dilamar reforçou que foi uma forma de protesto.
Fica parecendo que Dilamar e Anna, mesmo sem combinar, até porque não se falam, permitem que os dois vereadores do oposicionista PSD se revelem caso queiram se alinhar ao governo.
Ser oposição serve a Anna e Dilamar.
GreNal é GreNal e vice-versa.
Fato é que foi aprovado o projeto mais importante, que era o parcelamento dos repasses para a previdência. O resto são, como observei no artigo desta manhã, ‘os jogos’. Isso pouco muda se o ganhador, ou o poderoso da vez, estiver do lado do povo de Gravataí.
O VAR somos nós.
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