Os futuros vereadores de Cachoeirinha precisam tomar cuidado caso o Delegado João Paulo (PP) vença a eleição e, em algum momento no exercício do cargo de prefeito, o vice Adriano Delazeri (PRTB) envie algum projeto de lei para a Câmara. Leiam bem, até as letras miúdas, nobres edis!
No mesmo dia em que compartilhou denúncia feita pelo Delegado por ser vítima de uma fake news absurda sobre estar envolvido com desvio de armamento no Rio de Janeiro, o vice compartilhou em grupo de WhatsApp a notícia “Justiça Eleitoral decide cassar mandato de prefeito e vice de Cachoeirinha por compra de votos – Irregularidades ocorreram na campanha de 2016 e uma eleitora chegou a agravar conversa com o candidato; os dois políticos estavam na disputa pela reeleição em 2020”.
A fonte, o G1, é de total credibilidade, apesar de eu apostar que o bolsonarista Delazeri só gosta da Globo quando lhe convém. O problema é a letra miúda. Na assinatura da matéria, é identificado que essa Cachoeirinha fica no Tocantins. Não é a ‘nossa’ Cachoeirinha.
André Boeira, famoso jornalista da cidade, confirma que recebeu a mensagem de Delazeri.
Ao fim, é aquela coisa: uma meia verdade sempre tem uma metade próxima da mentira. Torçamos que o candidato a vice tenha ‘se enganado’ ou feito uma ‘brincadeira’. De qualquer forma, é dos Grandes Lances dos Piores Momentos. Ler além da manchete deveria ser uma obrigação para alguém que quer administrar R$ 500 milhões, e também para quem vai fiscalizar onde vai esse dinheiro a partir de 2021.
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