eleições 2020

A vereadora necessária em Gravataí é do PT; live com o ’presidente da república’

Print da tela da live de Vitalina Gonçalves com Eduardo Moreira

Sem torcida ou secação, Vitalina Gonçalves é uma vereadora necessária na próxima legislatura de Gravataí. Ela é boa para qualquer lado da ferradura ideológica, e seja qual for o prefeito ou a prefeita a partir de 2021.

Explico.

Você pode odiar o PT, partido da professora, mas políticos do partido defendem, mesmo que alguns por obrigação, posições que não rendem cliques e votos neste momento de neocons.

Nos últimos quatro anos, a Câmara não teve o sussurro do PT frente à gritaria da extrema direita, ou a gentileza estratégica do centro da ferradura ideológica.

Falo sussurro porque, invariavelmente, para quem estuda a história da esquerda mundial, partem do PT defesas muito mais pragmáticas do que ideológicas, e, por isso, alternativas realizáveis em governos e na incontestável ‘luta de classes’.

O PT não é o PSOL.

O PT é o maior partido de esquerda do mundo e transcende, seja isso bom ou ruim, o ensaio de Lênin “Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo”, assim como o ‘identitarismo’ e outras lutas setoriais, uma mais importante que a outra, mas, é a vida real, vistas fora da bolha como ‘lacração’.

Vitalina também é boa para Gravataí na Câmara porque não escaparemos de uma reforma da previdência municipal. Não é permitido a ela ser uma demagoga que acusa do prefeito de turno “falta de vontade política”.

É que a professora, que como presidente do sindicato dos professores travou debates com o atual prefeito, e governantes do passado, sempre apresentou números, como a atual perda inflacionária de 20% nos últimos oito anos. Instalou-me, expressão dela, no ‘cantinho do castigo’, quando escrevi série de artigos com o que chamei ‘ideologia dos números’ e apresentava os dígitos do governo e da categoria.

Confirmo: os números de Vitalina nunca foram uma irrealidade. Mas fazem um enfrentamento, por exemplo, com a política do governo Marco Alba (MDB), que apresenta à sociedade um programa que investe em obras, e também na educação, mas o faz não transferindo orçamento para reajustes em salários dos servidores.

Apelidei de ‘300 por 5’, já que é a defesa de Marco Alba de que prioriza investir em 300 mil habitantes ao invés dos 5 mil servidores públicos municipais. O argumento do governo é que, ao pagar alíquotas complementares para a previdência, ou seja, a aposentadoria, ajuda em uma ‘poupança’ dos servidores.

O PT não ganhará a Prefeitura. Mas reputo Vitalina necessária para travar esse debate com qualquer que seja o prefeito: por ordem alfabética dos favoritos, Anabel Lorenzi (PDT), Dimas Costa (PSD) ou Luiz Zaffalon (MDB). Nenhum vai repor as perdas no primeiro ano. Desafio. Com a perda de receita da pandemia, duvido o façam em quatro. E nenhum governa sem uma reforma da previdência municipal, para que não cheguem a 2024 pagando uma folha salarial e mais outra como alíquota complementar para garantir a aposentadoria do funcionalismo.

Ao fim, leitores podem estar se perguntando, “por que o Martinelli escolheu a Vitalina como tema de artigo?”, e outros já ‘descobriram’: “é PT, eu já sabia!”. Escrevo sobre a professora porque, em suas lives em redes sociais, já demonstrou que é uma estrela do PT estadual e nacional, como demonstra a lista de companheiros que participaram de seu ‘Papo Reto’.

Só que nesta quarta Vitalina trouxe para Gravataí Eduardo Moreira, para conversar com ela sobre "O Brasil que precisamos com ênfase no serviço público". É O ECONOMISTA DO BRASIL. Para assistir a live, CLIQUE AQUI. Para tirar suas próprias conclusões se exagero sobre o cara que foi banqueiro e melhor dá a real sobre o que vivemos no Brasil, acesse o canal dele CLICANDO AQUI.

Eduardo Moreira, como já disse em artigo anterior, é meu candidato à Presidência da República!

Se eu votasse em Gravataí, Vitalina seria minha candidata a vereadora. Aí também porque sou um curioso para vê-la no outro lado do balcão, o da política-política, onde sempre há ameaça de restar no 'cantinho do castigo'.

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