eleições 2020

Claiton e Veroni à Prefeitura; ’Nem governo, nem oposição, somos diferentes’

Claiton Manfro e Veroni Rauber são a chapa do PL à Prefeitura de Gravataí

Claiton Manfro foi confirmado candidato à Prefeitura de Gravataí pelo PL. A vice é Veroni Rauber.

O Seguinte: foi ouvir o cientista político e hipnólogo.

Siga.

 

Seguinte:  Poucos acreditavam que serias candidato.

Claiton – E vou ganhar a eleição. O PL em Gravataí é construído nas bases, nas comunidades mais periféricas, fragilizadas, que sofrem com a falta de estrutura, formado por quadros, lideranças que militam há anos nos movimentos sociais. Não é um projeto pessoal, a candidatura é a vontade de nossas lideranças sociais. Represento esse conceito de coletivo, que busca uma mudança no cenário político, sem criticar ações e políticas implantadas por nenhum governo. Não somos melhores, nem piores que ninguém, porém somos diferentes. É uma honra disputar a eleição com os candidatos que estão colocados, pessoas boas e qualificadas. Mas, sem dividir as coisas entre o bom ou o ruim, pensamos estrategicamente diferente.

 

Seguinte:  Foste secretário de Governança e Comunicação do governo Marco Alba. Onde se coloca tua candidatura?

Claiton – Não é governo, mas também não é oposição. São esses conceitos que estamos tratando de romper no PL.

 

Seguinte:  Aproveitando: há filiados e apoiadores da tua candidatura que são identificados ideologicamente do bolsonarismo ao esquerdismo…

Claiton – Não só. Há anarquistas, pessoas que vieram dos mais diferentes partidos ou ideologias. Tem de tudo porque o partido faz a discussão a partir de uma estratégia de desenvolvimento local. É claro que consideramos as conjunturas municipal, estadual e nacional, mas observamos isso pela ótica do municipalismo. A gente vive na cidade. Fomos o primeiro partido a concluir um plano de governo, ainda em fevereiro, com 22 eixos e mais um mundaréu de subeixos.

 

Seguinte:  Coordenaste a Gestão Participativa do governo Marco Alba, programa que ia a bairros e vilas prestar contas e ouvir as comunidades. O que Gravataí precisa, com base no que colheste em mais de 100 assembleias?

Claiton – Vou citar alguns dos 22 eixos que em breve apresentaremos à sociedade. O primeiro é um plano de desenvolvimento estratégico que considere as diferenças locais. Vou dar um exemplo: a política de segurança não pode ser a mesma para a Morada do Vale e para Morungava.

Queremos investir pesado na saúde preventiva. Hoje em Gravataí, no Rio Grande do Sul, no Brasil, não há política de saúde pública e sim de doença. As pessoas buscam atendimento quando estão doentes. Incluiremos, além de estratégias de humanização, também práticas integrativas de saúde, que pensam a vida de forma mais holística, de mundo integrado, o “tudo está em tudo”, que está na Bíblia e Wim Wenders usou em ‘Tão Longe, Tão Perto’.

Vamos agir também na geração trabalho, emprego e renda, com cursos profissionalizantes nos bairros para qualificar as pessoas para a busca do emprego.

 

Seguinte:  Te preocupa a GMdependência?

Claiton – Muito! Quem gera riqueza são os pequenos empreendedores e o comércio local. São esses que precisam de incentivos do poder público. Vamos trabalhar benefícios fiscais em troca de empregos.

Também vamos zerar o déficit nas escolas infantis nos quatro anos de governo. Construir creches em todos os cantos da cidade também será uma forma de criar empregos na cidade.

A cultura é outro eixo com o qual temos compromisso. Vamos aumentar o Fundo Municipal de Cultura e fazê-lo funcionar, valorizando os artistas locais, que hoje penam, além de recuperar o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico. Outro compromisso com o setor é construir um teatro municipal.

Também projetamos um canal de comunicação direta com os servidores, ligado diretamente ao gabinete do prefeito. Todos os meses sentarei com as categorias para construirmos juntos políticas para o funcionalismo. Não dá para ficar 8 anos sem reajuste. Não estou dizendo que é possível fazer loucuras, mas com controle do orçamento é possível incentivar os servidores públicos.

Outro ponto é o investimento na agricultura familiar. Gravataí tem 67% de área rural. Minha vice, a Veroni Rauber, por 30 anos esteve ligada à Emater, conhece todos os cantos de Gravataí e não há um colono que não a conheça. É nosso chão, gostamos disso, somos apaixonados pela terra.

Cito também o investimento na questão ambiental, com recuperação do Rio Gravataí, e investimentos em esgoto e água. Uma cidade do porte de Gravataí não pode ter esgoto correndo a céu aberto no século 21.

Também está em nosso plano a ampliação da coleta seletiva, incentivando cooperativas de catadores por região, e construindo no mínimo 22 ecopontos. Não há como condenar o lixo nas esquinas se não há condições para o descarte correto. Vamos fazer todo um trabalho social dentro das vilas.

 

Seguinte:  Acreditas que a campanha será focada em temas da cidade, ou experimentaremos uma guerra ideológica?

Claiton – Não pretendo tratar de outras questões que não as locais. Nacionais, só aquelas que influenciam no município, como as reformas previdenciária e tributária. Sou um municipalista. Vivemos na cidade. Um governo deve ter como prioridade fazer sua gente feliz.

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