O ‘eleitorialismo’, no Brasil, é maior do que qualquer revolução. O PSOL, sempre tão refratário a coligações com ‘petralhas’, em Cachoeirinha está coligando com a REDE do candidato a prefeito Antônio Teixeira, segundo colocado na eleição de 2016.
A vice será Ester Ramos, empresária, ex-presidente da Associação Comercial e nada menos que a companheira do ex-deputado estadual Pedro Ruas, que é um dos expoentes nacionais do partido e uma das pessoas mais próximas do falecido Leonel Brizola, como contei em detalhes em Pedro Ruas, o canhão de Brizola.
Na ferradura ideológica nacional, a REDE é um partido mais de centro, do que de esquerda. Em Cachoeirinha, a peculiaridade é o candidato a prefeito, Antônio Teixeira, ter trocado o partido pelo PTB e conversado com o delegado João Paulo Martins (PP), o ‘prefeiturável do Bolsonaro’, e também com Rubinho Ohlweiler (PSL), outro candidato, antes de voltar à sigla de Marina Silva, como tratei em artigos como Cachoeirinha importa o ’Centrão’ de Bolsonaro para eleição 2020; a Bíblia, O Capital e o Diário Oficial, Advogado de Cachoeirinha entra com pedido de impeachment de Bolsonaro; implode ‘A Fazenda’ bolsonarista local, Antônio Teixeira a prefeito de Cachoeirinha pela oposição A, B ou C; tchau PTB e links relacionados nos artigos.
A aliança já recebeu apoio de Volnei Borba Gomes, que foi candidato a prefeito pelo PT em 2012, e também de Ivalnei Teixeira de Borba, outro dissidente petista após a escolha do outsider, e recém chegado Jeferson Lazzarotto, como candidato à Prefeitura, o que contei em Partido, partido, é dos trabalhadores e links relacionados no artigo.
Ao fim, não é preciso ter nascido aos 9 anos no Parque da Matriz para saber que o número de candidaturas favorece a reeleição do prefeito Miki Breier (PSB) e do vice Maurício Medeiros (MDB).
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