a poesia do cidade

Polido

Uma caixa de pão

Só com farelos

Folhas e brotos

Amarelos

Mel cristalizado

Assim tem sido os dias

Assim eu tenho estado

Nossos bares fechados

Nossas saudades no discurso de leviandades

Não é glamourosa a dor

Nem a aniquilação humana por falta de humor

Não precisa ensino

Para seu belo show o tocador de sino

Mas amor e empenho

O que eu tenho

De onde venho

Uma caixa de pássaros mortos.

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