Em política, nunca diga nunca, mas acho que Cachoeirinha nunca teve uma oposição tão ‘baixo clero’. Nem me refiro aos políticos locais, eternamente contagiados pela demagogia e o vírus do fisiologismo, mas principalmente aos ‘projetos de’.
É ao oposicionismo de rede social, moleque, sem noção e perigoso.
Se amalucadas eram/são o golpeachment frustrado e as CPIs contra o prefeito Miki Breier e o vice Maurício Medeiros, estão empossados com o mandato da mentira desinformados e informados do mal, nesta crise do coronavírus – para alguns deles, os comportamento evidenciam, uma ‘gripezinha’, ou ‘conspiração comunista’.
Fato é que o Grande Tribunal das Redes Sociais escarra fake news, meias verdades – uma metade é sempre mais próxima da mentira – e inconsequentes apoios a nano-denúncias e até a ‘carreatas da morte’.
Nesta semana, a ofensiva contra o ‘hospital de campanha’. Seja usada, ou melhor que não, a estrutura garante a Cachoeirinha 8 leitos de UTI. Até a pandemia, não havia nenhum no único hospital da cidade, o Padre Jeremias.
Ruins de conta, ou bons esperteza, criticam o investimento de quase R$ 3 milhões como se o dinheiro fosse usado apenas em divisórias e camas hospitalares, quando o custo maior, qualquer leigo em saúde sabe, ou basta ir ao Google, é com respiradores, EPIs e contratação de funcionários da saúde.
Em Gravataí acontece o mesmo. O investimento de R$ 10 milhões é calculado para os próximos seis meses, período em que se espera a pandemia recue – ao menos até uma próxima onda, e assim sucessivamente, até uma vacina ser descoberta, o que especialistas mais otimistas não esperam para menos de dois anos.
Estranho é que muitos, políticos ou digital influencers, talvez por tarados pelo uniforme verde oliva, são os mesmo que clicam no coraçãozinho – e talvez gozem ao fazê-lo – em postagens com fotos de barracas de 200 reais armadas pelo Exército, um acampamento de escoteiro perto de um ‘hospital de campanha’.
Na pandemia da imbecilidade, a arminha também é empunhada contra a imprensa profissional. Milícias digitais levantam do chão as patas dianteiras e metralham teclados atacando comunicadores locais que tem trabalho reconhecido regional, estadual, nacionalmente e, até, internacionalmente.
Atacam também a Política, a qual tentam obsessivamente acessar, loucos para tomar de assalto a Prefeitura e ganhar algum – mandato, CC ou $$.
São aqueles que chamam os outros de ladrão revelando na voz traços de inveja. São rodapés da História vivendo 15 minutos de fama ao usar o mau humor dos eleitores que, se o povo merecer tal ‘sorte’, restará ‘ferrado’ – não importa o lado em que estão da ferradura ideológica.
Não seria mais útil para o interesse público políticos – e ‘projetos de’ – questionarem o prefeito sobre os detalhes da reabertura do comércio, quando Cachoeirinha tem 17 casos, com uma população de 118 mil habitantes, e Gravataí, com 281 mil tem 24?
Se favorável são, ou acreditam em uma 'volta ao normal', não seria o tal hospital um dos fatores a permitir que, com 50 leitos, o prefeito possa autorizar a reabertura do comércio e outras atividades não essenciais?
Ou então, não é preocupação mais urgente orientar as pessoas a tomar cuidado, já que a média em Cachoeirinha é de um caso novo de infecção pela SARS-CoV-2 a cada dois dias, e crescendo?
Se o ‘tri’ é criticar, por que não cobrar do governo ‘em análise’ federal, o porquê de ainda não ter colocado dinheiro na mão de tantos pobres, não ter socorrido estados e municípios, ou facilitado liberação de crédito para empreendedores como fez no trilhão para os pobrezinhos dos bancos?
Cresçam. Não me refiro à idade, mas a tamanho humano, político e social, porque a pureza das crianças já abandonou parte de vocês. Miki não é imune a erros. Tem muitos deles. Mas tratem a política com o respeito com Cachoeirinha merece. Goste-se ou não, é a política a esperança de sempre dos mais pobres.
Perdão pelo desabafo, mas está demais! Se o Facebook disponibilizasse o emoji de vômito, cliques seriam em loop, não só para os 'projetos de', mas também para políticos profissionais acionando o rec para 'vistoriar' um ambiente hospitalar.
Ao fim, respondam-me, por favor: é ou não é um dos Grandes Lances dos Piores Momentos da pandemia no mundo termos em Cachoeirinha ‘secadores de hospital’?
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