Curti Dimas Costa desfilando com a escola de samba Acadêmicos de Gravataí.
Sábado, o vereador sambou pelo Porto Seco, no Carnaval de Porto Alegre, e postou em seu Facebook, talvez aquele que tenha maior alcance entre os políticos da aldeia.
Candidato a prefeito, poderia ter ficado ‘atrás do muro’, como o situo quando trato de seu lado na ferradura ideológica. Algum marqueteiro poderia recomendar a ele ‘se preservar’, já que o preconceito com a festa popular é notório em Gravataí, ao menos nas redes sociais.
Prova é o artigo que postei, Carnaval de Gravataí não terá dinheiro público; eu lamento, onde quase que só levei pau no ‘Grande Tribunal das Redes Sociais’.
Ok que o Carnaval da Capital não teve dinheiro público, e Dimas pagou sua fantasia, 80 reais; e o Carnaval de Gravataí nem aconteceu. Mas sua foto em alegorias, fantasiado, é um ‘chama montagem’ para fake news na campanha eleitoral que enfrentará em 2020.
Dimas mostra que, neste episódio, não foi um ‘caça-cliques’, e foi o único candidato à Prefeitura a prestigiar uma festa popular.
Cabe registrar que outros candidatos, apesar de não sambarem no Porto Seco, apesar do silêncio, não embarcaram na onda de demonizar o Carnaval.
O prefeito Marco Alba também não. Não liberou recursos porque a escola tem prestação de contas atrasada. Mas não fez política em cima disso para agradar alguns crentes de que uma festa que movimenta a economia não merece um real em dinheiro público.
Ao fim, Carnaval não é de esquerda ou de direita.
Dos negros e dos pobres? Aí, é sim.