a poesia do cidade

O ocaso tem girassol

Se apraz cidadão da insônia e das horas matadas

De pessoa ou bicho pode ter do amor o espectro

Como um selo

Um logotipo

 

Quem amanhã virá vê-lo?

Seu companheiro de banda

Sua namorada de cursinho

Seu amigo

Por quem tinha tanto zelo

 

Penera a saudade sozinho

Em pêndulos

Em pânico

Na costura da emenda

 

O sofrimento de perto é ofício

De paredes de si

Soma teus receios na ceia

Morfeus te galanteia

 

Doce mente luminosa

Tua alegria era nossa

Então tua tristeza

É nossa

 

Teus filhos flanam

Pra não gastar o teu começo

De biografia

Entre um aperto de mão

E um arremesso.

 

Do mundo não espere alforria.

 

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