saúde pública

Coronavírus: alerta não chegou à saúde de Gravataí

Doença surgida na cidade chinesa de Wuhan já causou 132 mortes naquele país é é motivo de apreensão no mundo inteiro, inclusive no Brasil. FOTO | site www.tercalivre.com.br

A Prefeitura de Gravataí não está trabalhando com nenhuma medida de prevenção para o novo coronavírus, doença que já matou 132 pessoas na China, onde surgiu, e que é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença com potencial para se tornar epidemia de sérias proporções no mundo inteiro.

A informação foi dada por escrito, agora há pouco, ao Seguinte:, pelo secretário municipal da Saúde de Gravataí, Jean Torman, contrariando informações postadas hoje em grupos na rede social Facebook e através do aplicativo de mensagens WhatsApp de e que provocaram apreensão entre internautas.

De acordo com Torman não há qualquer alerta emitido aos funcionários dos postos de saúde, unidades básica de saúde, unidade de pronto atendimento ou do pronto atendimento. Ainda de acordo com o secretário, também não procedem questionamentos sobre a existência de um caso suspeito em Gravataí.

Questionado se a secretaria havia adotado alguma medida preventiva ou estabelecido um protocolo a ser seguido diante de um eventual caso suspeito, o secretário municipal da saúde de Gravataí foi sucinto e taxativo:

— Não!

Torman explicou que o município aguarda por orientações do Ministério da Saúde, que deve emitir um comunicado nas próximas horas, e revelou o que, nas circunstâncias atuais, se houver um caso suspeito de coronavírus entre as fronteiras municipais, pode ser feito pela área de saúde de Gravataí:

— Comunicar o Ministério da Saúde buscando orientações e tentar garantir o atendimento mais adequado ao paciente.

 

No Brasil

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu nesta terça (28/1) o Grupo de Emergência e m Saúde Pública para conduzir em âmbito nacional as ações referentes ao novo coronavírus.

Nesta quarta o grupo foi ampliado podendo ser convocados, a qualquer momento, representantes das todas as áreas de atuação da Anvisa. O grupo de emergência terá prazo de duração indeterminado.

Ontem o Ministério da Saúde confirmou que investigava três casos de de suspeita de coronavírus no Brasil. As três pessoas são de São Leopoldo (no Rio Grande do Sul), Curitiba (no Paraná) e Belo Horizonte (Minas Gerais).

 

São Leopoldo

 

Agora há pouco, às 13h23min, a Prefeitura da cidade do Vale dos Sinos postou em seu site oficial uma nota esclarecendo que o caso suspeito de coronavírus em um paciente que deu entrada no sistema de saúde do município não se confirmou.

 

A nota oficial:

 

— A Prefeitura de São Leopoldo informa que com relação ao paciente internado na UPA Scharlau, com suspeita de coronavírus, o diagnóstico é de Gripe H1N1. A partir das amostras de material coletado na terça-feira, 28 de janeiro, enviado ao Laboratório Central do Estado (Lacen), os resultados informados, na quarta-feira, 29, diagnosticaram o quadro como Gripe H1N1. A partir do resultado, o paciente será medicado para o devido tratamento, que é realizado com Tamiflu. 

— O segundo caso suspeito, de um amigo que teve contato com o primeiro, e apresentou quadro febril na noite de terça, também apresentou melhora, e não apresentou nenhuma alteração nos exames laboratoriais. Haja visto que a suspeita se devia pelo contato com o primeiro paciente oriundo da China, também receberá medicamento para Gripe H1N1.

— A Prefeitura de São Leopoldo, através da Secretaria Municipal de Saúde mantem-se alerta, com todo cuidado à saúde da população, e aguarda a manifestação do Governo do Estado, haja visto que outras cidades da região também apresentam casos suspeitos.

 

NA CHINA

 

As infecções já mataram ao menos 132 pessoas na China até esta quarta (29/1), sendo que 125 destas mortes estão na província de Hubei e, destas, 104 ocorreram em Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes considerada o epicentro da doença. Em todo o país, há 5.997 casos suspeitos.

 

No mundo

 

1

Os Emirados Árabes Unidos confirmaram hoje os primeiros casos de coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde local, quatro pessoas de uma família oriunda de Wuhan, na China, foram contaminadas pela doença.

 

2

Os Estados Unidos expandiram o rastreamento de chegadas da China de cinco para 20 aeroportos e considerariam impor novas restrições de viagens, de acordo com a agencia Reuters.

 

3

A empresa aérea United Airlines, uma das maiores companhias de aviação do mundo, informou que suspenderá alguns vôos entre os Estados Unidos e a China por uma semana a partir de 1º de fevereiro.

 

4

Já a Mongólia é o primeiro país a fechar as fronteiras terrestres com a China, enquanto a Malásia tem proibido as pessoas da província chinesa de Hubei, a mais afetada, de viajarem ao país.

 

5

A Alemanha e a Turquia desaconselham seus cidadãos de viajarem para território chinês. A orientação é a mesma do governo do Brasil, divulgada  ontem, para que as viagens à China só sejam realizadas em condições imprescindíveis.

 

EM DESTAQUE

 

A Alemanha confirmou o primeiro caso de transmissão interna na Europa, ou seja, a pessoa apresentou a doença sem ter viajado para a China.

 

O Japão também confirmou a transmissão interna do vírus no país: um motorista de ônibus teria transportado turistas de Wuhan e se infectou na cidade de Nata.

 

Hong Kong, também na China, anunciou a suspensão dos trêns de longa distância que ligam o território semiautônomo com a China continental a partir desta quinta-feira (30/1) em uma tentativa de conter a expansão do vírus.

 

Um exame descartou o coronavírus em uma menina brasileira internada nas Filipinas, mas testes complementares ainda serão feitos para garantir o diagnóstico.

 

Do Ministério da Saúde:

 

 

 

 

 

 

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