Rodrigo Wilsen da Silveira, investigador da 2ª DP de Gravataí vítima de uma tragédia ao ser assassinado aos 39 anos, em frente à colega esposa, Raquel Biscaglia Mozzaquatro, mãe de seu casal de filhos de 7 e 10 anos, durante operação em loteamento popular em 26 de junho de 2017, é um dos 57 policiais civis que tombaram em serviço nos últimos 23 anos no Rio Grande do Sul e tiveram seus nomes eternizados em placas nas paredes do Palácio da Policia, em Porto Alegre.
A ideia da criação do Memorial de Honra da Polícia Civil foi da chefe de Polícia, Nadine Tagliari Farias Anflor, competentíssima delegada que já passou por Gravataí e, em minha opinião, e na de tantos que ouço, é a melhor comandante da PC desde sempre.
Sandra Santos, esposa do escrivão Edler Gomes dos Santos, morto em serviço em julho do ano passado, foi quem afixou a placa de alumínio com o nome do marido:
– Ninguém gostaria que um momento como esse existisse, mas não podemos negar que o Edler deixou essa vida como um herói e fazendo aquilo que mais gostava. E isso me enche de alegria – refletiu, abraçada por Nadini:
– É importante que não esqueçamos a saudade que eles deixam e principalmente o trabalho que realizaram ao longo do tempo que estiveram conosco.
A ideia é que novas pesquisas em anos anteriores a 1997 incluam outros nomes no memorial. Atualmente, dos 57 policiais civis homenageados, 52 são homens e 5 são mulheres.
Parabéns pela sensibilidade deste gesto simples, mas tão forte, delegada Nadini!