A ‘promoção’ de Alécio Rosa à Procuradoria-Geral de Cachoeirinha me fez imaginar Miki Breier, com seu violão, tocando Lulu para a companheira Vanessa: “Nada do que foi será / De novo do jeito que já foi um dia”.
Se a ameaça de um novo golpeachment vem ‘como uma onda no mar’ com o avançar da CPI da SKM, ou ‘CPI do Lixo’, o prefeito parece estar se agarrando aos aliados fieis e ‘seja o que Deus quiser’ – ou assim seja mais oportuno ao pastor Edison Cordeiro, que é presidente da Câmara e vai sempre desempatar o 8 a 8 das votações polêmicas de 2020.
É que Alécio foi um dos ‘vilões’ da oposição na eleição para a Presidência da Câmara, em dezembro. O vereador Marco Barbosa registrou ocorrência relatando ter sido ameaçado em plenário por ele, na sessão que não terminou, e cujos acontecimentos e desdobramentos tratei nos artigos É ridícula ’denúncia’ do MBL de Cachoeirinha contra o prefeito; o vereador araponga, MBL vai importar fake news para Cachoeirinha?; sem pseudônimo aos bois, Que vergonha, vereadores!; é crime ou mentira em Cachoeirinha, A vitória do pastor e o Tudo A Perder para Miki; aparências enganam e Câmara de Cachoeirinha no ’modo Eduardo Cunha’.
O advogado pós-graduado em Direito Civil e Mestrando em Direito das Relações Internacionais era cotado para ser o procurador-geral do legislativo, caso Felisberto Xavier fosse o presidente eleito.
É o matreiro vereador o ‘padrinho’ de Alécio.
Da mesma forma que Rodrigo Silveira, o substituto do advogado na Secretaria da Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, é indicação da vereadora Juçara Caçapava, outra política da ‘tropa de choque’ de Miki.
O que foi dito nas posses, você lê no site da Prefeitura clicando aqui.
Ao fim, como o 'diálogo' com a Câmara parece que 'já era', o recado de Miki parece claro: quem está com ele, está com ele. Em política, até o maior pacifista um dia se flagra caminhando em ritmo militar.
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