opinião

O próximo prefeito de Gravataí por quem Marco Alba ouve

Uma das – poucas – pessoas que o prefeito Marco Alba (MDB) mais ouve é a cientista política Elis Radmann, fundadora do IPO – Instituto Pesquisas de Opinião, há 23 anos na análise e marquetagem política e responsável nos últimos sete anos por levantamentos de acertos, erros e popularidade do governo de Gravataí.

Um artigo da socióloga, O perfil do próximo prefeito, foi publicado no site gaúcho Coletiva.

Siga na íntegra e, ao fim, comento.

 

“(…)

Em 2020 tem eleição e você já parou para pensar nas características que deseja para o próximo prefeito(a) de sua cidade? Por onde passa, o IPO – Instituto Pesquisas de Opinião tem aplicado essa pergunta, em suas pesquisas quantitativas e qualitativas.

Nesse momento, há três características que se destacam e se mostram como basilares para alguém que quer ser prefeito de uma cidade, que são: capacidade de gestão, honestidade e atitude.

Quando o eleitor conhece um candidato (mesmo que seja pela TV ou redes sociais) a primeira coisa que ele quer saber é se o mesmo tem capacidade de ocupar o cargo a que se propõe, se terá condições de administrar a cidade, e essa avaliação ocorre pela reputação ou pela imagem que o candidato transmite.

Para os eleitores, a capacidade de gestão pode ser observada de várias perspectivas: está associada à trajetória política do candidato, ao conhecimento que o mesmo tem da cidade, pela formação e preparação do candidato e até mesmo pela experiência com a gestão de uma empresa ou entidade.

honestidade é um grande atributo e é valorizado por diferentes visões de mundo. Está associada à necessidade de probidade com a gestão dos recursos públicos, pela perspectiva de que o prefeito terá que ter transparência com as decisões que toma e pelos recursos que gere. Mas a honestidade também ganha força como atributo decisório pela repulsa e ojeriza à corrupção do país. A honestidade se torna a característica mais importante nas cidades onde há denúncias de corrupção ou onde houve prefeitos cassados. E a honestidade também é vista como a capacidade de o candidato de cumprir o prometido, de honrar com as promessas que fará durante a campanha.

Significa dizer que o eleitor olha para a experiência profissional e pessoal de um candidato e imagina que ela foi movida por um comportamento ético. Que ele pagou em dia a quem devia, não usurpou órgãos públicos, não desviou recurso, não explorou pessoas, não enganou, traiu ou mentiu.

atitude está associada à capacidade de mando, ao pulso firme. Para os eleitores, um candidato a prefeito precisa saber o que deve ser feito e saber quem pode fazer. Ter atitude é fazer as coisas acontecerem, é cobrar de quem precisa ser cobrado e é resolver o que precisa ser resolvido. A atitude também está associada ao enfrentamento dos problemas, a sair da zona de conforto e estar à frente dos debates, e inclusive a explicar quando algo dá errado.

O tipo ideal de prefeito "ganha vida", aos olhos do eleitor, quando um candidato que tem alguma experiência administrativa e reputação de boa pessoa mostra firmeza no seu propósito. Quando as características de uma pessoa estão a serviço de ideias. Significa dizer que os eleitores esperam um prefeito que tenha capacidade de gestão, seriedade e atitude para tocar um programa de governo, que tenha conteúdo, "que saiba o que precisa ser feito e como fazer dentro dos recursos que tem ou pode buscar".

Na percepção dos eleitores, as características seriam o meio para que o fim fosse alcançado. Não adianta um candidato ter as características desejadas e não ter conteúdo, não conhecer os problemas e não ter um bom programa de governo.

O candidato ideal conhece os problemas da cidade, sabe das dificuldades que a população passa e trabalha com afinco para construir a melhor proposta de solução, levando em consideração a realidade e as potencialidades do seu município.

(…)"

 

Analiso.

Se é isso mesmo que o eleitor quer, as características apontadas pa cientista política apontam para… Marco Alba! Só que o prefeito está em seu segundo mandato e não pode concorrer à reeleição. 

O leitor arrisca nos comentários apontar qual dos cotados para sucessão como candidato do governo cumpriria melhor os requisitos apontados pela profissional, em ordem alfabética: Jones Martins, Levi Melo ou Luiz Zaffalon?

Ao fim, só as urnas poderão confirmar ou não as estatísticas e constatações sobre as pesquisas.

Até porque, como dizia Delfim, "não dá para trocar de povo".

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