Printe & Arquive na Nuvem.
Se algum stalker fosse procurar nas fotos antigas do perfil de Facebook de Levi Melo, o acharia no Parcão, de roupas e rosto pintado de verde amarelo em manifestação pelo impeachment de Dilma Rousseff.
Quando chegou ao Gensa para votar no segundo turno da eleição presidencial do ano passado, o médico não estava identificado por adesivos ou cores de nenhuma candidatura mas poucos acreditam que um antipetista tenha votado em Fernando Haddad.
Ganhou e perdeu amigos inclusive por posts que indicavam simpatia pelo 'mito'.
Assim, ao menos verossímil é a fofocaiada trocada desde a noite desta segunda, ao vivo, de corredores do kinder ovo da Câmara a casas noturnas, ou em conversas pelo celular e troca de mensagens pelo WhatsApp: Dr. Levi pode concorrer a prefeito de Gravataí pelo PSL de Jair Bolsonaro.
Vai além daquela máxima millôriana, tão adaptável à política, do ‘nunca diga uma mentira que não possa provar’.
Explico.
O novo presidente do PSL de Gravataí, Sandro Righi, não disse não, minutos atrás, ao Seguinte:.
– Gostaríamos de contar com o Dr. Levi. Mas não temos nada acertado.
Outra fonte, entre os ‘históricos’ do PSL, que foi linha de frente na campanha de Bolsonaro, mas está de fora da nova direção, também confirma conversas, mas critica, sob a condição de anonimato:
– Será a morte do partido atrair um político tradicional.
Levi – que já foi vereador entre 2009 e 2012, período em que foi um dos votos favoráveis à cassação da prefeita Rita Sanco, em outubro de 2011, concorreu a deputado estadual, federal e a prefeito, em 2016 – é hoje presidente do PRB, partido que carrega no sobrenome ‘Igreja Universal do Reino de Deus’, onde dependeria da bênção dos pastores-deputados Sérgio Peres e Carlos Gomes para concorrer à Prefeitura em 2020.
O próprio Dr. Levi não diz nunca. Respondeu assim WhatsApp que enviei:
– Não estou sabendo de nada… Ainda… Kkk.
Misterioso advérbio, não?