Anabel Lorenzi se reuniu na Assembleia Legislativa com o deputado estadual Gerson Burmann e o vereador de Gravataí Demétrio Tafras.
No post que fez em seu perfil no Facebook, a candidata a prefeita e presidente do PDT local disse se tratar de “visita de cordialidade e para tratar de assuntos do interesse do nosso município”.
Quem sabe do descontentamento de Demétrio com o partido aposta que Anabel se mexe para tentar segurar o vereador – que é assediado por PSDB, PRB e PSD – na janela de março que permite troca de sigla sem perder o mandato.
Com a dificuldade que se coloca para atrair apoios no rabo de foguete que se desenha a eleição de 2020, Anabel se esforça para manter aqueles que têm, já que uma perda, Alex Peixe, já é certa; e um ganho, Dilamar Soares, também.
Entre um chimarrão e outro, Anabel buscou convencer o deputado, que Demétrio ajudou a eleger, que sua vitória é uma possibilidade na eleição. Pela matemática usada pela professora, uma certeza, porque ela soma os 25 mil votos que fez com os 44 mil recebidos por Rosane Bordignon, que será sua vice, nas eleições suplementares de 2017. Resultado que, se automático, a faria mais votada da história de Gravataí, já que a recordista, Rita Sanco, também com o apoio do ‘Grande Eleitor’, foi eleita com 68 mil votos em 2008.
Mas, de família bolsonarista e nunca muito feliz principalmente com Daniel Bordignon, é difícil imaginar Demétrio até o fim do mandato no partido daquela que brinco ser ‘A Esquerdista do Ano’.
De vermelho, só o Inter para o ex-jogador, como tratei no artigo PRB, PSDB e PSD disputam contratação de Demétrio; de vermelho, só Inter.
Seus algozes só esperam por aquela máxima do Millôr: “mais cedo ou mais tarde todo político corresponde aos que não confiam nele”.