Juliano Paz registrou ocorrência denunciando hater que postou fake news sobre ele.
Número 1 de Miki Breier, o chefe de gabinete do prefeito de Cachoeirinha faz bem. Admite que é homem público e, pela condição, sujeito a críticas e a uma expectativa de tolerância maior até para os xingamentos corriqueiros do Grande Tribunal das Redes Sociais. Mas desta vez o envolveram em um caso mentiroso – e chinelo – de liberação de uma cadeira de rodas de entidade conveniada à Prefeitura para beneficiar eleitora.
– Para mim, é um divisor de águas. Aguento a crítica política, a cobrança e sempre busco explicar, vou para o debate, mas cada vez que me culparem por qualquer ilícito não ficarei quieto – desabafa Paz, que constituiu advogado e vai acionar também o Facebook para fornecer o registro do computador de onde partiu a postagem.
Já sopraram para ele ser ‘fogo amigo’.
– Vou esperar a apuração. Não acusarei ninguém sem provas, até para não cometer a mesma injustiça que fizeram comigo.
O político chegou a fazer um comentário no post pedindo uma retratação, mas não foi atendido pelo autor, cujo perfil parece falso, como daqueles robôs, com referências a Jair Bolsonaro, armas e outras tosquices contemporâneas ao estilo Johnny Bravo (recomendo assistir a um vídeo sensacional clicando aqui).
– A internet não pode ser território da impunidade.
Costumo observar que hoje aos políticos resta a presunção de culpa. Muito por ações dos próprios, mas outro tanto pela destruição da política interessar principalmente a vigaristas e aproveitadores que, ao nivelar todo mundo à profundidade de uma poça de água barrenta, de certa forma expiam suas culpas.
Aguardemos para ver se as metralhas digitais não vão cair em cima da vítima, no caso, Juliano Paz, por resguardar sua reputação. Ao fim, são tempos em que o direito de resposta só parece considerado fundamental para que não se fique pensando que o outro lado pode ter razão.
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