O consumo moderado de cerveja pode trazer muitos benefícios à saúde – quase na mesma proporção que o consumo em excesso pode ser prejudicial. Beber menos e melhor é um estilo de vida que pode fazer muito bem ao seu corpo.
Proteção cardiovascular, saúde óssea, hidratação, controle do colesterol e da glicose… Vitaminas do complexo B, fibras, minerais, antioxidantes, carboidratos… Essa lista traz alguns – alguns! – dos benefícios e nutrientes da cerveja. Pesquisas vêm se desenvolvendo ao redor do globo para entender um pouco mais sobre suas qualidades nutricionais, e os resultados são bem positivos.
Doce lúpulo
Está exclusividade cervejeira traz algumas vantagens – e não estamos falando apenas do amargor. Estudos do Prof. Denis de Keukeleire, da faculdade de Farmácia da Universidade de Gante (Holanda) confirmam sua atividade antibactericida e anti-inflamatória. Mas as grandes estrelas nutricionais do lúpulo são os polifenóis: antioxidantes naturais, protegem contra a ação de radicais livres e favorecem a prevenção de doenças circulatórias.
Boa para o coração
Cerveja faz bem ao coração também no sentido literal, pois alguns de seus componentes têm papel cardioprotetor. Com moderação, o consumo do etanol (álcool) pode ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e hipertensão arterial. O álcool aumenta o colesterol HDL (o ‘bom colesterol’), impedindo o acúmulo de gordura nas artérias, regulando a pressão arterial. A cerveja ainda possui ácido fólico, entre outras vitaminas do complexo B, vindas do malte, o que é valioso para prevenir doenças cardiovasculares por reduzir o vilão vascular ácido homicisteína (HCY) – bem menos concentrado em apreciadores.
Minerais para que te quero
Mais de 30 minerais estão presentes na cerveja: 1 litro fornece quase metade do magnésio recomendado por dia, 40% do fósforo e 20% do potássio. “O magnésio regula o metabolismo do músculo”, esclarece a nutricionista Fabiana Panobianco. A concentração de sódio é pequena, um alívio aos hipertensos. Já o silício favorece os processos de calcificação – um bom jeito de complementar a prevenção de osteoporose. Sem contar que é altamente diurética e hidratante – cerca de 90% de sua composição é água.
Ajudando a digestão
A cerveja ainda promove a secreção de suco gástricos – o gás carbônico favorece a circulação sanguínea da membrana mucosa bucal, da salivação, e estimula a formação do ácido estomacal, acelerando seu esvaziamento e facilitando a digestão. Também contém fibras, o que contribui para o trabalho intestinal. “Cervejas previnem a anemia e possibilitam significativo reforço imunológico”. Além disso, é pouco calórica: cada 100ml contém de 30 a 40 kcal. Os responsáveis pelos “quilinhos a mais” geralmente são os hábitos dos bebedores – petiscos gordurosos e a falta de exercícios físicos são mais responsáveis pela barriguinha saliente do que as calorias da cerveja. vale ressaltar que os benefícios das cervejas são maiores se acompanhados de uma dieta equilibrada e de exercícios físicos regulares.
Sinal amarelo
Não vamos nos enganar: é o consumo moderado que traz benefícios. O consumo em excesso chega a reverter alguns deles. Doenças cardiovasculares são riscos constantes para quem abusa do álcool, além de problemas no fígado e todas as questões de ordem psicológica e social que envolvem o excesso de álcool. Moderação é a palavra que deve guiar o apreciador. Apesar de não ser um alimento completo, a cerveja é um valioso complemento nutricional.
Brindemos a isso!