MOISÉS MENDES

A conversinha bíblica do lavajatista cassado como fraudador

Deltan Dallagnol reuniu uma turma para discursar e dizer que é um combatente da corrupção e foi cassado pelo TSE por vingança dos corruptos.

E quem estava ao seu lado? Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis e outros deputados da cúpula do fascismo.

Aguardem que Dallagnol será pastor logo depois de amanhã.

E vai dizer o que disse hoje, como homem de Deus:

“O poder que os tribunais têm de me atingir, de me derrubar, talvez seja o mesmo poder que os irmãos de José tinham ao vendê-lo como escravo no Egito”.

A Bíblia é a muleta dos políticos pilantras. Dallagnol foi cassado por unanimidade por fraude, por ter cometido um crime grave ao tentar escapar de punições do Ministério Público.

Não tem nada de José, nem de Maria, nem de Jesus nessa história. É pilantragem mesmo.

O ex-procurador foi enquadrado como fraudador, como está no texto do relator do processo no TSE, ministro Benedito Gonçalves.

Deus está muito mais ao lado dos jogadores de futebol que batem pênaltis do que com os pilantras do lavajatismo.

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