crise do coronavírus

A COVID 19 não brinca, ataca, diz PM aposentado que batalha contra infecção

Policial militar aposentado Gilnei Machado tem 50 anos

Saúde perfeita, nenhuma doença crônica. De uma hora para outra, isolado e lutando pela vida em uma cama de hospital. Veja o relato do PM aposentado que não foi poupado, mesmo com o histórico médico saudável, e está com o novo coronavírus

 

A rotina do policial militar aposentado Gilnei Machado mudou radicalmente há 14 dias. Dores de cabeça, ardências nos olhos, náuseas, diarreia, desconforto muscular por todo o corpo se somaram a uma fadiga cada vez mais intensa que o levaram, oito dias atrás, a procurar atendimento no Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre, onde está internado em isolamento até o momento. A causa: COVID-19.

Quatro dias antes, Gilnei, aos 50 anos, gozava de boa saúde – inclusive levou o pai para retirar pontos em um hospital da Capital.

– Eu achava que estava tranquilo. Não tinha viajado, nem contato com alguém que viajou, e tomava todas as precauções. Felizmente meu pai não apresentou nenhum sintoma – conta.

Com a suspeita da infeção pelo novo coronavírus, o morador de Viamão realizou a coleta de material para testes na semana passada. O resultado, positivo, foi liberado nesta terça, mas ele entende que a decisão de buscar ajuda médica o salvou.

– Não tenho dúvida, tanto que eu oriento as pessoas a fazerem o mesmo.

O PM aposentado batalha por recuperação. Uma tosse ‘casual’, segundo ele, ainda incomoda, e a fisioterapia será companheira por longo tempo.

Nem mesmo a família tem permissão para realizar visitas. Isolado, o único meio de contato é o telefone celular. Com o aparelho, monitora a saúde da esposa e do filho.

– Todos estão bem. Minha esposa teve sintomas leves, o meu menino especial, de 18 anos, não teve nada. É um alívio.

Televisão, internet, orações e a Bíblia são as alternativas para distrair a cabeça e buscar forças. Pelas redes sociais, Gilnei se dedica a orientar as pessoas sobre os riscos da doença, a partir de seu exemplo.

– O que digo para quem não acredita no vírus? Digo que a COVID-19 não brinca, ela ataca. Eu senti na pele – completa.

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