A ‘COVID de Natal’ chegou a Gravataí. A média de casos, que em dezembro era de 1 caso a cada 3 horas já atinge 1,19 caso a cada hora nos primeiros quatro dias de 2021. A taxa de mortes, que era de 1 a cada 2 dias está em 0,75/dia.
A bandeira segue vermelha, de alto risco de contágio, no mapa preliminar da 35ª rodada do Distanciamento Controlado, divulgado nesta segunda, na qual o Rio Grande do Sul volta a apresentar uma região em bandeira preta, Bagé.
As UTIs de Gravataí seguem lotadas, como tratei pela última vez em COVID: 9999 infectados antes do Ano Novo e UTIs lotadas como festa de Neymar em Gravataí.
Tanto no dia 31 quanto hoje, 17 das 19 UTIs estão ocupadas no Hospital de Campanha e do Dom João Becker. Dos 22 leitos de recuperação, 15 estavam ocupados e nesta segunda são 13. Aumentou a ocupação de respiradores. Dos 25, 17 estavam em uso no fim do ano e neste dia 4 são 19.
Nas UTIs eleitos não-covid, segue a tragédia de antes mesmo da pandemia: as 9 unidades de tratamento intensivo do HDBJ estão ocupadas como sempre e, se dia 31 havia 39 pacientes para 14 leitos de observação, nesta segunda são 40, o que significa pessoas em macas, cadeiras de rodas, sentados no chão ou escorados na parede.
No geral da Região 10, à qual o município pertence, houve melhora: a ocupação de 82,8% do último dia de 2020 caiu para 79,4%.
Os indicadores ainda não contabilizam o que nos trarão aqueles que foram buscar o vírus por aí.
Ao fim, seguimos na mesma de 2020, sem data para vacina e com a alienação esperando o ônibus há duas horas, andando de uber, jipe renegade ou viajando de jatinho.
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