religiosidade

A divina festa do Espírito Santo de Gravataí

Casal de Imperadores (centro) Rosângela e Alcides Gomes, com Lizette Donga, João Chanas e Rosane de Oliveira, da comissão organizadora da festa do Divino de Gravataí

Uma das mais tradicionais festas religiosas de Gravataí, que vem sendo realizada desde 2002 ininterruptamente depois de ficar sem acontecer por cerca de três décadas, é a Festa do Divino Espírito Santo, que começa amanhã e se encerra no próximo domingo.

Trata-se de uma festa que tem raízes no Arquipélago dos Açores, em Portugal, e a retomada no começo dos anos 2000 foi um esforço conjunto da Paróquia Nossa Senhora dos Anjos, Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, Seminário São José e Prefeitura de Gravataí.

Os festeiros deste ano são o casal Rosângela Maria de Aguiar Gomes e Alcides Luiz Gomes, responsáveis pela organização da programação do tríduo que começa nesta quarta-feira (5/6) e vai até sexta-feira à noite.

No sábado também tem atividades religiosas programas e no domingo, ponto alto da celebração de Pentecostes, tem missa festiva – na igreja de Nossa Senhora dos Anjos – seguida de procissão e almoço de confraternização.

— O lema deste ano é “Ser Discípulo Batizado”, definido por ter como razão o Espírito Santo que é com o uma força, um vento, um sopro que faz a gente confiar e acreditar em Deus — diz a imperatriz Rosângela.

Cada dia do tríduo que inicia amanhã tem um tema específico que vai ser debatido pelo pregador entre os que participarem das celebrações religiosas, sempre marcadas para começar às 19h30min.

 

IMPORTANTE

 

1

A organização da Festa do Divino Espírito Santo deste ano tem uma comissão formada por 74 pessoas.

 

2

Além do casal de Imperadores, tem os Festeiros, Festeiros Jovens, Mordomos, Capitão do Mastro, Procuradores, Guardiões da Bandeira, Pagens e o Tamboreiro.

 

A programação

 

5/6 – Quarta-feira – 19h30min

Tema: “Ser Discípulo Batizado”

Pregador: Padre Eduardo Haas

Após o tríduo, atividade no salão com apresentação do Rancho Folclórico da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul (Caergs).

Cardápio: Canja

Convites: No local.

 

6/6 – Quinta-feira – 19h30min

Tema:  “Ser Discípulo Confirmado”

Pregador: Dom Dadeus Grings (ex-Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre que tornou a então Diocese de Gravataí em um dos cinco Vicariato, junto com  Porto Alegre, Canoas, Gauíba e Montenegro).

Após o tríduo, atividade no salão com apresentação da Orquestra de Metais Aléxius Follmann

No mesmo dia, visita dos festeiros à comunidade de Santo Antônio da Patrulha

Cardápio: Carreteiro

Convites: No local.

 

7/6 – Sexta-feira – 19h30min

Tema: “Ser Discípulo em Comunhão”

Pregador: Padre Édilon Rosales de Lima

Após o tríduo, tradicional bingo com muitos prêmios

Cardápio: Pasteis.

 

8/6 – Sábado

16h – Missa de Pentecostes das Crianças – Padre Tarcísio Tech

18h – Missa de Pentecostes dos Jovens – Padre Luis Carlos Coelho

19h30min – Noite Cultural na Casa dos Açores (Caergs)

 

9/6 – Domingo

10h – Missa festiva seguida de procissão

Tema: “Guiados pelo Espírito: A Chama do Espírito Santos nos chama à Fé, Esperança e Caridade”

Pregador: Padre Tarcísio Rech

12h – Almoço de confraternização (chuirrasco).

 

Nos dias 5, 6, 7 e 8:

– Atividades da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul – Feirinha do Divino na Sonhos Gastronomia (rua Padre Cônego Wagner, 733) .

– Exposição do Divino, na Caergs (rua Adolfo Inácio Barcelos, 938).

 

História

 

1

A celebração do Divino Espírito Santo no planeta teve origem na promessa da rainha, dona Isabel de Aragão, por volta de 1320, ao Divino Espírito Santo, de peregrinar o mundo com uma cópia da coroa e uma pomba no alto da coroa, que é o símbolo do Divino Espírito Santo, arrecadando donativos em benefício da população pobre, caso o esposo, o rei Dom Dinis, fizesse as pazes com seu filho legítimo, Dom Afonso, herdeiro do trono.

 

2

De acordo com documentos, Dona Isabel não se conformava com o confronto entre pai e filho legítimo em vista da herança pelo trono, pois era desejo do rei que a coroa portuguesa passasse, após sua morte, para seu filho bastardo, Afonso Sanchez.

 

3

Diante do conflito, a rainha Isabel passou a suplicar ao Divino Espírito Santo pela paz entre seu esposo e seu filho. A interferência da rainha teria evitado um conflito armado, denominado a Peleja de Alvalade.

 

4

Essas celebrações aconteciam 50 dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre a Virgem Maria e os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas de fogo, segundo conta o Novo Testamento.

 

5

Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.

 

6

A devoção ao Divino encontrou solo fértil para crescer nos territórios portugueses, especialmente no Arquipélago dos Açores, de onde espalhou-se para outras áreas colonizadas por açorianos como a Inglaterra, Estados Unidos e diversas cidades do Brasil,  como em Gravataí.

 

Confira a entrevista dos organizadores da Festa do Divino Espírito Santo clicando na imagem abaixo.

 

DO ANO PASSADO

COM VÍDEO | Começa a festa dos açorianos em Gravataí

 

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