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A Fazenda Gravataí: Operação isola-Dimas, a Eliminação; O grito de Ávila

Cláudio Ávila foi eleito para o primeiro mandato como vereador

Postagens de Dimas Costa, segundo colocado na eleição para a Prefeitura de Gravataí, e Cláudio Ávila, eleito vereador, evidenciam que o PSD é tipo a ‘A Fazenda’, como tratei em A primeira sessão; Top 10 das frases dos vereadores de Gravataí.

Siga os posts e, ao fim, analiso.

 

O post do Dimas

CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo publicado por Dimas logo após a primeira sessão do ano. Siga a íntegra.

 

“(…)

Hoje não é dia de #tbt, mas a lembrança é oportuna. Há oito anos eu iniciava meu mandato na Câmara de Vereadores afirmando um compromisso que honrei durante todo o mandato, e que se resume em uma frase: o som que ouvirão da oposição não será o som do silêncio!

Assim começava o meu primeiro discurso como vereador:

“Venho usar o espaço de liderança para deixar registrada na história a revelação de mais uma mentira da política da nossa aldeia. Porque o papel e o microfone aceitam tudo. Já contra fatos, não há argumentos.

O novo governo assumiu falando em paz e amor, conciliação, governo para todos… mas o que se vê na prática, está uma Dorival de distância da teoria.

Parafraseando Shakespeare: Os homens deviam ser o que parecem. Ou, pelo menos, não parecerem o que não são.”

Ontem teve início uma nova legislatura na Câmara de Vereadores de Gravataí. O PSD, durante a campanha, apresentou um projeto alternativo para a cidade, e naturalmente será oposição ao governo de continuidade que aí está. Eu torço para que os 21 novos vereadores tenham sabedoria para conduzir os rumos da nossa cidade nestes próximos quatro anos. E que o silêncio nunca seja o som da oposição.

(…)

 

O post de Cláudio Ávila

CLIQUE AQUI para acessar o post e leia a íntegra abaixo.

 

“(…)

O SOM DO SILÊNCIO PODE SER ROMPIDO POR MERA RETÓRICA OU PARA BUSCARMOS REALIZAÇÕES E CONQUISTAS PARA A SOCIEDADE!

Prefiro as realizações e as conquistas!

Os grandes líderes, capazes, realizadores e altivos…Jamais se rendem a pequenas intrigas, pífias conspirações e provocações baratas. Existe sempre a preocupação de fazer algo concreto pelas pessoas.

Para ser grande, não basta achar que é, se comparar ou desafiar os que realmente são, precisa ter uma longa história de lutas e conquistas concretas para a sociedade. Se possível ainda, ter uma profissão/atuação e um grau de instrução compatível com a função que exerce ou quer exercer, pois ajuda muito a tornar as ideias em ações realizáveis, a não nutrir fantasias e a conseguir ter capacidade de se avaliar, reconhecer erros e os corrigir.

Escolher um novo caminho, não pode ser a versão piorada de caminhos já havidos.

Já vimos, especialmente na nossa cidade, pessoas irem ao topo e descerem em queda livre ao ostracismo. Isso que de fato chegaram ao topo, chegaram em algum lugar relevante e foram, em algum momento, verdadeiros protagonistas com poder de feitos e realizações. Não souberam aproveitar para construir, agregar, unir e conviver com a divergência e o pluralismo de ideias.

Não viro as costas para a decisão maciça e soberana da população. Aliás, Gravataí foi uma das poucas cidades na região que, em que pese o eleito nunca ter sido candidato a nada, venceu democraticamente com larga margem de diferença. Essa constatação não é uma ofensa a ninguém, é apenas um acontecimento que serve para respeitar ainda mais o resultado das urnas.

Não respeitar os eleitos, os vencedores, os novos gestores, é desrespeitar a vontade soberana da população. As eleições acabaram, a sociedade escolheu 21 vereadores, um vice-prefeito e um prefeito para auxiliar na busca de melhores condições de se viver. Esse é o nosso dever!

Mais fácil que meramente contestar, é apontar o que precisa ser melhorado, precisa ser feito e como seria melhor para a vida das pessoas. Não vamos e não devemos fazer a política do ranço, da falta de fundamento, destrutiva, demagógica, desrespeitosa e rebaixada. A sociedade quer resultados, quer algo palpável, realizações e conquistas.

Na Câmara não represento pessoas individualmente, represento a sociedade como um todo. O meu compromisso é com a cidade e não com pseudos projetos que sequer os conheço.

Portanto, não me pauto por eleições, sejam elas passadas ou futuras para definir a minha forma de agir ou pensar. Menos ainda por pessoas que acham que podem determinar ou influenciar a forma de agir e pensar de terceiros.

Não julgo quem pensa diferente, mas os sons que quero que a sociedade ouça… São dos barulhos das máquinas trabalhando, das obras acontecendo, das políticas públicas sendo implementadas e dos aplausos a cada conquista coletiva que a nossa sociedade merece ter, independente de quem esteja sentado na cadeira de prefeito.

A palavra “oposição” faz parte do contexto geral da democracia, mas é demasiadamente forte para uma solenidade de posse e um primeiro dia de um governo soberanamente eleito. Prefiro a palavra “CONSTRUÇÃO” antes de qualquer outra.

E assim será!

(…)

 

Sigo eu.

Printe & Arquive na Nuvem.

Está em curso a ‘Operação isola-Dimas’. Tanto Ávila, quando Bombeiro Batista não devem apoiá-lo como candidato a deputado estadual e não aceitarão interferências em seus votos, sejam contra ou a favor do governo Luiz Zaffalon (MDB).

Na bancada, apenas Anna Beatriz da Silva – que não gosta de Ávila – apoia a candidatura do companheiro e já anunciou publicamente que está na oposição, conforme as urnas lhe colocaram.

Na primeira sessão do ano, de posse e eleição para a Presidência da Câmara, também já partiu do PDT o sinal para os vereadores do PSD de que, com Dimas fora da jogada, há diálogo por uma unidade da oposição.

Dilamar Soares, que hoje faz a linha de frente do PDT de Anabel Lorenzi e Daniel Bordignon, tem uma relação Caim e Abel com o irmão, Dimas, como tratei em artigos como Bomba na eleição para Presidência da Câmara de Gravataí!; É MarxDonalds, Caim e AbelAlan presidente da Câmara de Gravataí; Reviravolta pode prejudicar Marco Alba e Zaffa? e Zaffa na Prefeitura, Patrícia na Assembleia, Alan na Câmara e Marco Alba na História de Gravataí; As posses.

Bombeiro já conversou mais de uma vez com Anabel.

Ávila tem admiração por Bordignon, de quem foi eleito vice-prefeito na eleição anulada de 2016.

Ao fim, Millôr já dizia que “ausentes são mortos temporários”. Pode ser essa a aposta. Que, sem mandato, Dimas reste posto – mesmo antes de ter sido rei.

Aguardemos a decisão do público nesta eliminação de ‘A Fazenda’.

Ao menos na rede social, o ex-prefeiturável segue popular. Salvo engano, entre os políticos de Gravataí só Dimas e Marco Alba tem aquele selo de verificação, o vezinho azul ao lado do nome, que o Facebook dá aos perfis mais acessados.

 

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