o vídeo da discórdia

A guerra entre as campanhas de Anabel e Rosane

Em vídeo de Rosane, seria Carlito quem aparece refletido na tela filmando

Por um ‘incidente diplomático’, não de WikiLeaks mas de WhatsApp, as campanhas de Anabel Lorenzi (PSB) e Rosane Bordignon (PDT) vivem uma tensão tipo Washington-Kremlin nas suspeitas de ciberataques durante a campanha eleitoral.

O Julian Assange da aldeia é Carlito Nicolait.

Um dos coordenadores da campanha da socialista, o ex-vereador é acusado por Cláudio Ávila, vice de Rosane, de filmar, editar e espalhar um vídeo da candidata do PDT. Refletido ao fundo da tela, seria Carlito a captar, com um celular na mão, imagens reproduzidas em um notebook de entrevista de 24 segundos à RBS TV, após a sessão de posse, onde vereadora eleita falha na dicção ao falar "33 anos" de militância política.

Como retaliação, no post intitulado "Baixo nível e desespero" em seu perfil de facebook (clique aqui), e onde assina como presidente do PDT, o líder dos ‘rangers’ também bombardeia Anabel.

O episódio aconteceu poucas horas depois de o vereador Dilamar Soares (PSD), candidato a vice de Anabel, ter visitado Rosane propondo um ‘pacto de não agressão’ durante a campanha às eleições de 12 de março.

A bandeira branca não durou um espasmo.

 

Arquivos da guerra fria

 

Procurado pelo Seguinte:, Carlito foi ao front. Acusou Cláudio Ávila de usar a polêmica para desgastar Rosane numa suposta guerra fria entre o “vice que quer ser prefeito” e o ‘Grande Eleitor’, Daniel Bordignon.

– Para nós está claro que existem duas candidaturas colocadas, a da Anabel e a do Marco Alba (PMDB). O PDT vive um processo de disputa e nem tem de fato uma candidatura definida. Sei que haverá disputa na convenção deles. Discutir o ‘tema Rosane’ só interessa ao próprio Cláudio – disparou, insinuando ter ciberinformações privilegiadas sobre a trincheira inimiga.

– Pelos apoios que perderam, serão coadjuvantes. Agora só falta me responsabilizarem pelas escolhas do PDT – disparou, sem fugir da crise diplomática que apenas aqueles que não conhecem a ‘geopolítica da aldeia’ acreditam que possa durar menos que 66 dias.

 

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Rosane a prefeita e a I Guerra entre Bordignon e Cláudio

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