Provavelmente muitos de nós, senão todos, já tenhamos vivido situações que nos tenham levado aos mais diferentes sofrimentos. Geralmente, demanda um tempo relativamente longo para que percebamos o quanto elas nos estavam perturbando, angustiando, deprimindo, desmotivando…
Em última análise, situações que estavam prejudicando nossa autoestima, nossa dignidade, nossos sonhos… Enfim, afetando nossa tão desejada qualidade de vida.
Quando nos damos conta de tudo o que passamos e, de alguma forma aceitamos, não é incomum ficarmos com raiva de nós mesmos.
– Como é que eu aceitei isso? Costuma ser uma pergunta que nos fazemos.
O importante é percebermos e analisarmos os motivos de tal submissão para não voltarmos a incorrer nos mesmos erros e nos mesmos prejuízos.
Baixa autoestima costuma vir em primeiro lugar no rol das causas da aceitação de aviltarem nossos direitos e até da nossa dignidade.
A extensão e a profundidade do quanto tais situações de abuso nos foram prejudiciais é uma prerrogativa de cada um. No entanto, todos chegamos a um limite e urge que possamos dizer: “Chega”, “basta”, “não aceito mais”…
A raiva por termos aceito e sofrido injúrias, injustiças, decepções… deve ser, então, substituída pelo regozijo de termos tido coragem de bater de frente e dar a volta por cima.
Não me refiro a nenhum tipo específico de abuso, mas não podemos nos furtar de relembrar (como se fosse preciso!) do caos que, em última análise permitimos e até patrocinamos ao darmos “carta branca” aos corruptos da pior espécie.
Por isso, neste, ainda, início do fim de 2017, é bom pensarmos se não está na hora do “basta!”?
2018 vem aí!!!
