Se a lei em Gravataí vai de táxi como a Angélica nos anos 80, é melhor Alan Vieira (PMDB) chamar um carro por aplicativo.
Contrário à lei anti-Uber aprovada em 2015, o vereador foi cercado e cobrado por alguns dos não mais de 20 motoristas e familiares presentes à sessão solene pelo Dia do Taxista, na noite desta terça, na Câmara.
Um dos mais exaltados balançava uma nota de R$ 20 dizendo ser a féria do dia em seu táxi – um dos 250 de Gravataí que, entre dias comerciais e finais de semana, perdem de 40% a 80% do faturamento para os até mil ubers que circulam pela região.
Após divulgar em seu Facebook uma pesquisa 9 por 1 pró-Uber, e promover uma audiência pública na Câmara para tratar do tema, Alan virou vilão entre taxistas. O ‘vereador do Uber’, como chamam alguns. Mesmo que já tenha passado um mês e a regulamentação do transporte de passageiros por aplicativo continue estacionada, tanto na Câmara, quanto na Prefeitura.
É um caso que lembra a recente polêmica do ministro da Saúde Ricardo Barros dizendo que o governo finge que paga os médicos, e os médicos fingem que trabalham.
Aqui a lei proíbe, mas mesmo assim as chamadas por aplicativo aceleram cada vez mais, porque o povo gosta do Uber e do Cabify.
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