ESPORTE

A melhor Seleção em quatro Copas

Sem grandes surpresas, Tite definiu a lista com 26 jogadores capazes de transformar o sonho do Hexa em realidade. Com nove atacantes na lista, a mensagem é clara: vamos pra dentro deles!

Neymar é a grande cereja do bolo! Tem feito uma temporada espetacular até agora: foram 19 jogos com 15 gols e 11 assistências. Ao contrário do que ocorreu em 2014 e 2018, desta vez o entorno é mais qualificado. Isto é, temos mais coadjuvantes de luxo capazes de decidir. Opções individuais superiores também a Copa de 2010.

São 12 jogadores que atuam na Premier League, a primeira divisão da Inglaterra. Portanto, acostumados ao futebol de altíssimo nível técnico e físico, tendo intensidade, volume e velocidade como principais idiomas do jogo.

Nas laterais, a crise técnica de décadas! Todavia, com Danilo e Alex Sandro, campeões da América pelo Santos de Ganso & Neymar, teremos a robustez defensiva capaz de liberar os homens da frente. Daniel Alves talvez seja a maior das polêmicas: mas sua convocação se justifica sobretudo pela experiência, mentalidade vencedora e pelo “vestiário”. Alex Telles fecha o quarteto e ilustra o quanto estamos carentes nas camisas 2 e 6.

Casemiro e Fabinho como cabeças de área são unanimidade! Aliás, gostaria de vê-los atuando juntos em dados momentos. Bruno Guimarães e Fred tendem a disputar a camisa 8, com vantagem para o segundo pelo maior poder de marcação. Não esqueçamos: futebol requer equilíbrio.

Raphinha, Antony, Vini Jr. e Richarlison disputam uma vaga no trio de ataque que possui o camisa 10 como único titular absoluto. Pedro do Flamengo é alternativa como 9 raiz. Rodrygo do Real Madrid pode ser o 12º  jogador nas 3 opções da frente e Gabriel Jesus como 9 de movimentação.

Com tantos jogadores de lado — inclusive o meia Everton Ribeiro que atua prioritariamente pelo flanco — teria deixado Martinelli pra 2026 e levaria Roberto Firmino para as funções de centro. Sem o jogador do Liverpool, Paquetá é o ficha 1 para as mesmas funções, porém, sem as mesmas aptidões ofensivas. Em tempo: Richarlison atua como ponta no Tottenham, embora brigue pela referência com a amarelinha.

No gol, Alisson, Ederson e Weverton foram regra em todo o ciclo, tal qual Thiago Silva, Marquinhos e Militão. Bremer, que atua pelos dois lados na Juventus, fecha a fortaleza.

A mescla experiência e juventude é outro ponto alto da maior vencedora da história do planeta Bola para a Copa que se avizinha. Desde o torneio da Alemanha, em 2006, não tínhamos tantos jogadores protagonistas nos grandes centros como agora. Com Tite na casamata, não devemos nada a nenhuma outra seleção também no repertório tático.

Que o grito entalado há 20 anos possa, enfim, ecoar nos 26 estados e no Distrito Federal. Que a Copa do Catar possa contribuir para, nem que sejam por 30 dias, unificar um país tão apartado na atualidade. 

Que venha o dia 24! 

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