MOISÉS MENDES

A mordida criminosa dos bancos no auxílio aos miseráveis

Fila para entrada em agência da Caixa, em Brasília.

São vacilantes as abordagens dos jornalões sobre o golpe do crédito consignado, que vai sequestrar boa parte do que pobres e miseráveis receberão do Auxílio Brasil.

A grande imprensa lida mal com a pauta, com textos superficiais, para não comprar briga com os bancos e financeiras, e o jornalismo de esquerda está só na carona.

Falta a grande reportagem, com profundidade, que mostre o estrago na vida das pessoas, quando elas descobrirem que foram saqueadas.

Quanto elas vão ganhar e quanto será a mordida dos bancos? O que as famílias estão pensando disso?

Elas sabem que levarão um susto quando perceberem que pagaram juros de até 5% ao mês? É um roubo. Mas farão a descoberta antes da eleição? A maioria certamente não.

Por que o juro é tão alto, se o crédito é consignado, com desconto automático quando da entrada do auxílio na conta do tomador do empréstimo? Porque é uma chance de ganhar bilhões sem muito esforço.

O auxílio, só concedido por causa do medo causado por Lula, e o crédito consignado autorizado por Bolsonaro são manobras políticas cruéis, porque sustentadas por um esquema eleitoreiro criminoso.

Mas vá perguntar para a dona Maria se ela sabe que o banco ficará com boa parte do auxílio dela, cobrando juros que não cobra dos empresários.

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