Eu tenho verdadeira adoração por marketing. Trabalho com isso, minha formação é nessa área. Na verdade, sempre gostei da comunicação, imaginei, quando novinho, que pudesse migrar para o jornalismo, mas foi cursando administração que fui apresentado ao Marketing. Depois disso, me formei, me especializei, fiz pós-graduação, me capacitei para ser um profissional da área.
Aliás, o profissional de marketing é discriminado no mercado por uma alcunha pejorativa. Quem se forma em medicina é médico, quem se forma em jornalismo é jornalista, quem se forma em Direito é advogado. E quem se forma em marketing? Marqueteiro. Já perceberam que o termo marqueteiro é utilizado para depreciar um sujeito que, geralmente, exagera na promoção da sua imagem pessoal?
Pois bem, essa semana, naquelas lembranças do Facebook, lembrei de uma ação da Neugebauer há dois anos, quando a Lauren tinha três meses. Fiz um relato no twitter – uma rede social que utilizo muito – sobre um caso que aconteceu conosco. Compramos uma caixa de bombom Amor Carioca e, por alguns dias, hesitamos em abrir porque a Lauren adorava o barulho da caixa plastificada, as cores e o som que os bombons faziam lá dentro.
Pois bem, lendo isso, a equipe de Social Media da Neugebauer fez contato via twitter e prometeu mandar um presente para a pequena. Dias depois, recebi uma caixa personalizada com todos os sabores de chocolate da marca – que nem é a minha preferida -. Com um gesto barato e sensível, receberam um feedback sensacional. Entre todas as publicações que fiz, relatando o case, em Twitter, Instagram e Facebook, mais de mil e quinhentas pessoas foram envolvidas com a ação.
Porque o marketing tem esse poder absurdo de engajamento entre marca e consumidor. Dar atenção, atender e entender o teu público-alvo deveria ser uma lição de vida, mais do que apenas um emblema do marketing. Tenho orgulho da minha profissão, só não posso dizer que sou marqueteiro, porque com certeza vão me olhar atravessado.