Pensando em Sustentabilidade, esse é o nome do projeto desenvolvido pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Murialdo, de Gravataí, que fica na Estrada Fernando Ferrari, 1860, parada 107, bairro Figueira Grande.
– Nosso propósito é contribuir na formação do educando enquanto cidadão, capaz de agir e viabilizar soluções através de ações concretas de conscientização da preservação ambiental e produção de alimentos – explica o coordenador, Juares Cardoso, acrescentando que o projeto supervisão de um técnico agrícola.
Alunos com vulnerabilidade social, crianças, adolescentes e interessados do turno inverso são o público alvo do projeto. Assim, praticam periodicamente metodologia que provê momentos de sensibilização, monitorias em sala, oficinas de reciclagem, produção de adubo orgânico e o plantio.
– Além das hortaliças e a produção de aipim, a escola também possui pomar onde produz fruta. Também estamos implantando uma piscicultura em açudes e tanques para a criação e reprodução de peixes. É importante destacar que a escola possui uma área de 20 mil metros quadrados – diz o diretor.
O objetivo é de enriquecer o conhecimento dos alunos e também a alimentação deles. Mostramos para as crianças como chegam os alimentos em nossas mesas e como é feito o manejo. É um trabalho de sustentabilidade e o cultivo dos peixes é um diferencial nas atividades pedagógicas dos estudantes.
No cronograma de atividades está previsto também plantio de árvores ornamentais, ervas medicinais e hortaliças. No entanto, essa produção exige um minucioso catálogo com o nome científico e popular, agregado a produção de placas de identificação.
A iniciativa ambiental tem a supervisão das secretarias municipais de Educação (Smed), de Agricultura e Abastecimento (SMAA) e da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMMA).
– É um projeto de grande relevância para a comunidade escolar, pois além de trazer a prática para a sala de aula, faz com que os alunos criem hábitos sustentáveis e ecologicamente corretos, bem como transforma os alunos em multiplicadores, levando o que aprendem na escola para casa, não restringindo a influência da horta apenas à escola – elogia a assessora Pedagógica da Smed, Patrícia Teixeira Buhler.
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