O decreto 18.222 fixa as novas regras sanitárias de Gravataí para a bandeira laranja, de médio risco, no ‘abre-e-fecha’ do Distanciamento Controlado do Governo do RS, que começam a valer a 0h de terça-feira (29/9) e se encerra às 23h59 de segunda-feira (5/10).
CLIQUE AQUI para ver as tabelas com o número de funcionários e clientes permitido para cada atividade, todas liberadas das 8h às 22h.
Casas noturnas seguem fechadas. Volta às aulas somente caso os indicadores permaneçam estáveis pelos próximos 15 dias. Esportes coletivos, como o futebol, só serão permitidos após o mesmo prazo, exclusivamente em quadras esportivas, sem público, com intervalo de 1 hora entre os jogos e uso intercalado das quadras, para evitar aglomeração e permitir higienização. Nas quadras, os espaços de entretenimento, como churrasqueira e praça infantil, seguem proibidos.
Ao fim, a notícia é boa. Os indicadores realmente estão – lentamente – melhorando. Não tem nada a ver com teorias da conspiração sobre o mapa alaranjar coincidentemente no fim de semana em que começou a campanha eleitoral. Mas é sempre bom instigar covidiotas e nemaíners: a ‘ideologia dos números’ mostra que a pandemia não terminou.
Gravataí tem 4.513 casos confirmados, com 3.626 recuperados (80.35%) e 134 óbitos (2.97%) em 9.974 testes realizados. Desde a quinta em que a ‘bandeira rosa’ foi reclassificada para laranja, a média é de quase 1 casos de infectado registrado a cada hora e quatro vidas foram perdidas. No balanço do mês, a média segue de uma morte a cada 24h – abaixo de julho e agosto, onde eram registrados dois óbitos a cada 24h, mas ainda no que chamo um platô na altura do Morro Itacolomi.
Como tratei em Gravataí Cachoeirinha e Glorinha em bandeira laranja; a boa notícia, os neaíners e o rebanho, Gravataí ainda está tão longe da ‘imunidade de rebanho’ quanto o Leblon da moça de biquini beijando a colega no conversível e indignando a arquiteta que na pandemia curtia a noite de sábado ao lado de idosos e crianças na aglomeração carioca.
Conforme a cientista chefe da OMS, Soumya Swaminathan, a taxa de pessoas infectadas necessária para atingir a imunidade coletiva para o novo coronavírus deve ser de 65% a 70%. Gravataí tem 1,5%.
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