RAFAEL MARTINELLI

Ação judicial de Marco Alba pede cassação das candidaturas de Zaffa, Levi e vereadores em Gravataí; Leia as 70 páginas de denúncias

A coligação de Marco Alba (MDB) ingressou com ação na justiça eleitoral pedindo a cassação do registro das candidaturas, ou dos diplomas, casos eleitos, além de inelegibilidade por 8 anos, do prefeito candidato à reeleição Luiz Zaffalon (PSDB) e do vice Dr. Levi Melo (Podemos) por abuso de poder político e econômico e uso abusivo dos meios de comunicação.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), com representação por conduta vedada, inclui também os vereadores candidatos à reeleição Alex Peixe (PSDB), Bombeiro Batista (Republicanos) e Clebes Mendes (PSDB), e o candidato a vereador Rafael Oliveira (Podemos).

A juíza da 143ª Zona Eleitoral de Gravataí Mariana Aguirres Fachel determinou na segunda-feira a notificação com urgência dos representados para apresentar defesa em cinco dias úteis.

O Seguinte: contatou os envolvidos.

Janaína Dalpias Balkey, advogada da coligação de Marco Alba, disse que o despacho da juíza com urgência demonstra que a petição inicial, que assina junto a Fannie Luzzi Souza, apresenta motivos para abertura da investigação.

Não há pedido de liminar, mas a ex-procuradora-geral do município acredita que uma sentença seja proferida ainda antes das eleições.  

Roger Fischer, advogado de Zaffa, disse que a defesa será apresentada nos autos.

– Não houve uso da máquina pública – resume.

Alex Peixe nega as acusações.

– Sou presidente da Câmara. Procuro dar exemplo aos atuais e futuros vereadores. Vou apresentar defesa. Lamentavelmente o Marco Alba tenta o tapetão mais uma vez – disse.

Clebes Mendes disse que só se manifestará após apresentar a defesa.

Bombeiro e Rafael não responderam até o fechamento deste artigo.

O Seguinte: teve acesso às denúncias, apresentadas em um documento de 70 páginas, com prints, fotos, documentos oficiais, reportagens e anexos em vídeo.

Entre as acusações estão o uso de bens públicos municipais, serviços custeados pelo governo e servidores públicos em horário de expediente, e também de perfis oficiais e meios de comunicação pagos com recursos públicos para construir a imagem do prefeito, doação de bens em período eleitoral, o cancelamento de licitação para supostamente beneficiar os concessionários da Rua Coberta e do Mercado Público, além da polêmica sobre o suposto desvio de caminhão de doações enviadas por Balneário Camboriú para flagelados pelas enchentes.

CLIQUE AQUI para acessar na íntegra as 70 páginas com as denúncias.


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