Sempre me refiro a Marco Alba como ‘Grande Arquiteto’ da política de Gravataí. Alan Vieira está aprendendo rápido. Que ganhada o vereador mais próximo ele deu neste final de legislatura!
Explico.
Alan seria o vice-presidente da Câmara, no acordo entre o ‘G-8’ e o MDB. Abriu mão para o colega Alex Tavares e foi indicado líder da bancada para 2020.
Pela técnica, e pela proximidade com o prefeito e o governo, a escolha do ‘filho do Marco’, como muitos brincam, e o próprio parlamentar adora, é natural, para fazer a defesa do projeto no ano eleitoral.
Mas tem um elemento que passou despercebido para muitos, e talvez para colegas experientes, mas pouco conhecedores do Estatuto do MDB: como líder da bancada o voto de Alan vale por dois na executiva e no diretório municipal.
Em caso de disputa interna para definir o candidato do governo em 2020, Alan garante dois votos para o escolhido de Marco Alba.
O líder da bancada poderia ter sido, por exemplo, Paulinho da Farmácia, ou Nadir Rocha, que dia 13 postaram foto no Facebook recebendo na Câmara o ex-deputado federal Jones Martins, que quer ser candidato a prefeito e disputa a indicação com Levi Melo e Luiz Zaffalon, nomes mais simpáticos a Alan.
Ao fim, é mais um movimento da ‘Operação Dr. Levi’, que detalhei nos artigos Avança a Operação Dr. Levi; o candidato a prefeito de Marco Alba e Régis assume Procuradoria; é o número 1 de Levi, ou da 'Operação Zaffalon', como tratei em Cenários malucos que mudariam eleição em Gravataí; tertius gaudens.
Polido e partidário, Alan jamais confirmaria publicamente, mas não vota em Jones como candidato a prefeito.
