Com o Rio Gravataí em baixa foi suspensa nesta quarta-feira a captação de água para indústria e agricultura. Conforme acordo que o Seguinte: reportou em Acordo para retirada de água do Rio Gravataí prevê rodízio em seca só resta permitida retirada de água para abastecimento público.
A medição de hoje mostra nível de 023 centímetros. O normal é 2,70 metros e o alerta acontece em 1 metro.
A Defesa Civil já tinha expedido alerta na segunda-feira para a situação da Estação de Captação de Água do Rio Gravataí, que passou a ser considerada crítica, após boletim emitido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema).
Com o nível abaixo de 50 centímetros, a captação para abastecimento das indústrias e da agricultura começou a ser alternadas e, agora, deverá ser suspensa, mantendo apenas a retirada para o consumo urbano.
Como o Seguinte: reportou em Rio em alerta: verão de La Niña começa com rodízio de água em Gravataí e previsão de calorão e seca, o coordenador da Defesa Civil Paulo Roberto também explica que a estiagem é fruto do fenômeno climático La Niña, que, pelo segundo ano consecutivo, atinge o Hemisfério Sul, afetando, diretamente, a região Sul do país.
– O que está ocorrendo é um fenômeno natural. O governo vem, de todas as formas, trabalhando para diminuir os efeitos, mas é preciso um esforço coletivo – argumenta o coordenador, que reforça que "a conscientização da sociedade, neste momento, é imprescindível”.
A Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMMA) tem fiscalizado irregularidades e notificado a Fepam, que é o órgão responsável pelo rio.
– Solicitamos, inclusive, medidas restritivas para o uso de água na bacia, uma vez que a principal preocupação é com o abastecimento da cidade – disse o diretor-presidente da FMMA, Paulo Moreira.
O pedido também foi feito pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravatahy, como noticiamos em Está chegando a estação da falta de água: com Rio Gravataí em baixa, comitê sugere prioridade para abastecimento público para evitar torneiras secas.
Em visita à estação, o gestor da Corsan, Ramos Modinger, fez um apelo:
– Hoje, nós estamos captando com as bombas, mas, se a estiagem persistir, teremos que acionar as balsas, que têm a mesma capacidade de captação, mas isso significa que o rio estará em uma situação ainda mais crítica. Para que isso não ocorra, pedimos o auxílio da população para que não desperdice água potável. Assim, passaremos, por este período, sem a necessidade de racionamento.