A foto de Alex Tavares (PMDB) ao lado de Paulo Roberto Pereira e Jaime Jr. pastores presidente e vice da Assembleia de Deus de Gravataí, pode parecer simplesmente o presidente interino da Câmara de Gravataí, evangélico nascido dentro da AD, prestigiando o maior encontro das igrejas no Rio Grande do Sul, agora há pouco, em Torres.
Não fosse um dos temas tratados pelos mais de mil pastores a representação política da Assembleia de Deus para defender nos parlamentos princípios como a ‘família’.
Alex atendeu ao Seguinte:, mas não quer falar ainda. Só que não foi difícil descobrir que os pastores entendem que a igreja – a maior evangélica do Brasil, com 20 milhões de fiéis, e a segunda do RS, com 400 mil fiéis, só perdendo para a Luterana e seus imigrantes, com 500 mil fiéis – tem pequena representação na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
Hoje, enquanto a Igreja Mundial do Poder de Deus, do caubói Valdemiro Santiago, com 30 mil fiéis tem um deputado, Missionário Volnei (PR), a Assembleia de Deus não tem nenhum.
Na Câmara Federal, o único representante eleito em 2014 é Ronaldo Nogueira (PTB), hoje ministro do Trabalho do governo Michel Temer.
No encontro em Torres, a tendência é que os pastores definam candidaturas Rio Grande afora para as eleições de 2018. Na região metropolitana, os nomes seriam Alex e o vereador de Porto Alegre Elizeu Sabino (PTB).