CULTURA

Alunos das oficinas de teatro de Gravataí vão à estreia de “…E a Tia na Lareira”

“O teatro é a poesia que sai do livro e se faz humana”, disse o poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca. Assim, os alunos das oficinas de teatro, que são promovidas, gratuitamente, pela Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Lazer (SMCEL), estiveram no Teatro Unisinos, em Porto Alegre, para assistir a estreia da peça “…E a Tia na Lareira”. Os ingressos foram disponibilizados, gratuitamente, pela produtora do espetáculo “Cardápio Cultural”.

– A SMCEL orgulha-se em proporcionar momentos de arte e cultura como este. Disponibilizamos, inclusive, o transporte para que, os alunos das oficinas infantojuvenis da professora Marlise Darmin e as turmas juvenis e Grupo de Estudos Teatrais (GET) de Gravataí da professora Izabel Cristina, pudessem vivenciar essa importante experiência para sua formação – explicou a diretora de Cultura, Alini Muniz.

Para Izabel Cristina, que é professora, diretora de teatro e técnica superior em Artes Cênicas da SMCEL, o estudo de teatro implica saberes e fazeres diversos. Izabel explicou que se trata de um trabalho contínuo, ratificado na troca de conhecimentos e vivências.

– O que proporcionamos aos alunos das oficinas de teatro da SMCEL, ao assistirem um espetáculo teatral, é uma oportunidade prática de aprendizado nas Artes da Cena, o que desencadeará diálogos e proposições de trabalhos dentro das nossas oficinas.

Marlise Darmin, atriz e professora da Oficina de Teatro Infantojuvenil da SMCEL, contou que esta experiência foi muito positiva.

– Proporcionar para as turmas assistirem esta produção, com tamanha qualidade, foi um presente. Muitos jovens ali talvez não pudessem ter essa oportunidade. Apesar de a peça ser de longa duração, aproximadamente duas horas e trinta minutos, eles queriam ficar mais.

Marlise explicou que a experiência de ir ao teatro é uma aula, porque aprende-se muito assistindo.

– Os alunos passam a entender todos os processos de uma produção. Na próxima aula iremos analisar toda essa experiência.


A peça “…E a Tia na Lareira”


A tragicomédia  “…E a Tia na Lareira” possui texto de Henrique Cambraia, direção cênica de Jardel Rocha e trilha sonora original de Pedro de Los Santos. Na peça, humor sarcástico, ritmo frenético e texto brilhante evocam questões sociais, que fazem rir e causam espanto.

A peça segue em cartaz até domingo, 11 de setembro, no Teatro Unisinos.

– Agradeço muito a acolhida da equipe do espetáculo. Em especial, a produtora Dani Lopes, que disponibilizou os ingressos para que todos nós pudéssemos ir ao teatro. E não éramos poucos. Éramos 57 pessoas. Um salve à Arte e à Cultura! – disse Izabel Cristina.


A opinião do(a)s aluno(a)s das oficinas de teatro


“Um espetáculo de memorização e arte. Saí de lá apaixonado, com um pedaço de outros corações costurados no cantinho da minha boca”, Bruno de Lima, 28, aluno do GET.

“Toda a poesia de verdades não ditas, me transbordou de emoções únicas e puras. E a Tia na Lareira chega nas nossas vidas para nos marcar com a sensação de que já nos conhecíamos, há anos. Meu mais sincero agradecimento!”, Lais Ramos, 20 anos, aluna do GET.

“Assistir a peça foi uma experiência encantadora e sublime! Me surpreendi muito com a espetacular história contada e com as suas reviravoltas!”, Marja Mello, aluna Grupo Juvenil.

“Toda a produção estava magnífica, desde o cenário até os atores. A história foi muito surpreendente, não imaginava o final”, Eduarda Flores, aluna Grupo Juvenil.

“Para os alunos da oficina de teatro terem uma oportunidade como essa é de grande valia, pois incentiva mais e mais o desenvolvimento criativo das novas gerações, dando oportunidade não só de se divertir, mas, também, de ver talentos novos e profissionais como exemplos. A arte deve ser cada dia mais divulgada, valorizada e passada às gerações futuras”,  Darilene Kern Ferreira, mãe da aluna Daiana Kern.

“Tanta experiência e aprendizado em um único passeio. Um incentivo para explorar a imaginação e aguçar a curiosidade de ser artista. Ver os olhares atentos ao espetáculo foi único. Viva a cultura!”,  Magda Gomes, mãe da aluna Maria Eduarda Gomes.

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